sábado, 6 de agosto de 2022

“Vocação, é gritar que amor não tem fim”

 

Um dia estava lendo um livro muito famoso, letras pequenas, significados grandiosos, li uma vez e já gostei. Sabe aquele texto que você gosta e ler e reler várias vezes? Assim aconteceu comigo. Em dias de gratidão eu leio para agradecer, em dias de indecisão leio a fim de receber uma luz, há dias que simplesmente leio porque me traz paz interior.


O livro é conhecido por um significativo número de pessoas, mas, aquela passagem da escritura parece que é minha, tomei pra mim, fala comigo. Tenho que dizer que falo de certa carta enviada pelo apóstolo Paulo a comunidade de Corinto e que é está dentro do grande livro, a Bíblia. Mais especificamente me refiro ao capítulo 13 de 1 Coríntios, o sublime “Hino ao Amor”.


Naquele trecho da Sagrada Escritura encontrei um convite para trilhar pelos caminhos do amor, deixar-me envolver por um compromisso que exige renúncias, perdão, mas que no fim de tudo o fruto vale a pena e, é magnífico e pode transformar o mundo num verdadeiro lugar de fraternidade.


Deixei-me encantar por aquele texto, transformei cada palavra em projeto de vida, porque reino que sonho para este mundo precisa antes de tudo, de amor. Essa mensagem admirável “vocação é gritar que o amor não tem fim” (Jonny) entrou em minha vida pelas ondas de um pequeno rádio da minha casa e tornou-se o meu mantra diário, o meu mantra missionário, o meu mantra vocacional.


Hoje, quando olho para o mundo carente de afeto, de gestos capazes de levantar o irmão, o sentimento se aflora dentro de mim. O convite bate na porta da minha vida, que o amor precisa ser proclamado, divulgado, vivido. Todos os dias recordo uma palavra daquela carta para não esquecer, que também sou responsável pelo florescer do amor que tanto quero para o mundo.


Ir. Gizely Pinheiro, fsp