Alberione ficou cativado pela grandeza e pelo heroísmo de Paulo. Viu nele a figura do grande místico e do homem dinâmico e criativo que precisava. Por isso Alberione escolheu-o como pai, mestre, modelo e protetor da Família Paulina.
"Se São Paulo vivesse hoje - escreve o fundador - continuaria a inflamar-se num fogo de dupla chama: o amor por Deus e pelas pessoas de todas as nações. E para comunicar-se com um maior número possível de pessoas, seria um apóstolo jornalista e multiplicaria a palavra de Deus com os meios de comunicação social."
Paulo é um grande conhecedor da realidade em que se encontra. Inculturou a Palavra de Deus no mundo urbano e nas mais diversas culturas por onde passou. Anunciou o Evangelho com grande liberdade de espírito, não permitindo que as leis, que já não mais geravam vida, o dominassem.
Alberione ficou empolgado com o apóstolo Paulo porque nele encontrou a experiência de alguém que soube viver a mais perfeita síntese e integração entre o humano e o espiritual, entre a ação e a contemplação mística.
O testemunho de sua existência e a força transformadora de sua pregação custaram-lhe a vida. Paulo sofreu perseguições de toda espécie: foi preso, torturado, condenado à morte. Morreu mártir, em Roma, entre os anos 64-67 da era cristã.
Ele deixou escritas algumas das mais belas páginas da experiência que um apóstolo de Jesus Cristo faz:
"Se Deus está a nosso favor, quem estará contra nós? Ele não poupou o seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós. Como não nos dará todas as coisas junto com seu Filho?
Quem nos poderá separar do amor de Cristo? Nem a tribulação e a angústia, nem a perseguição e a nudez, nem a fome e o perigo, nem qualquer outra criatura; nada nos poderá separar do amor de Deus, manifestado em Jesus Cristo, nosso Senhor." (cf. Rm 8,31,39)
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