O dia 05 de
fevereiro é uma data muito importante para toda a Família Paulina e, de maneira
especial, para as Irmãs Paulinas. É o dia em que celebramos o aniversário de morte
da Venerável Ir. Tecla Merlo. Ela foi a Primeira Mestra das Irmãs Paulinas, a
primeira Superiora Geral, o braço direito de Pe. Tiago Alberione na fundação
das congregações e institutos da Família Paulina.
Com apenas 20
anos foi convidada por Pe. Alberione a integrar um pequeno grupo de jovens que
se tornariam religiosas, consagrando-se ao apostolado da Boa Imprensa. Teresa,
como se chamava então, respondeu entusiasmada, pois já tinha o desejo de
consagrar-se a Deus. Sua mãe permitiu-lhe ir por 15 dias, porém, esses 15 dias
duraram sua vida toda. Com uma confiança inabalável, em Deus e no Pe. Alberione,
enfrentou muitas dificuldades sem desanimar. Por isso, é considerada uma mãe
para toda a Família Paulina. Nessa data
memorável, em todos os cantos do mundo, a Família Paulina celebra, agradece e
pede graças pela intercessão da venerável Mestra Tecla. Também a recordam com
carinho e saudades aqueles que tiveram a oportunidade de conhecê-la e conviver
com ela.
Para recordar Ir. Tecla Merlo, as irmãs e
noviças que residem na Cidade Regina, em São Paulo, reuniram-se na tarde deste
domingo, dia do 48º ano do seu falecimento, para partilhar as experiências que
tiveram com a Primeira Mestra. Muitas irmãs tiveram a oportunidade de
conhecê-la pessoalmente, mesmo que rapidamente, só para receber a sua benção,
outras tiveram a oportunidade de conversar um pouquinho com ela ou apenas de
receber seu olhar encorajador. Experiências que marcaram para sempre a vida e o
caminho vocacional dessas irmãs.
O que se
destaca em Mestra Tecla são sua bondade e simplicidade. Contou a Ir. Benigna Breda que
quando era aspirante, a Ir. Tecla e o Pe. Alberione vieram visitar o Brasil.
Ela e mais uma colega ficaram encarregadas de levar o café da manhã para o Pe.
Alberione. Muito alegres com essa oportunidade de servi-lo, acharam que
precisavam guardar uma recordação do momento, então, certo dia levaram uma
tesoura para cortar um pedaço da fita do seu chapéu para elas. Fizeram a
travessura escondidas e saíram rapidinho. Mas, para a surpresa delas,
encontraram no caminho a Ir. Tecla que logo percebeu que elas haviam aprontado
alguma.
Elas então contaram o que haviam feito. Para a surpresa, ao invés de
levarem uma bronca, Ir. Tecla levou-as no seu quarto e deu um lenço seu a cada
uma, dizendo que era para que elas não fizessem essa travessura com ela.
Essa bondade
de Ir. Tecla também expressava-se ao encorajar as jovens a prosseguirem, pois
nela era firme a convicção de que precisava de santas na congregação. A Ir. Ada
Sbairaini contou-nos sua experiência: Era
a Ir. Tecla que ia decidir se ela poderia continuar ou não na congregação, pois
tinha um problema de saúde. Quando foi encontrar-se com Ir. Tecla ela lhe
disse: “Na congregação nós não precisamos de gente só para trabalhar, mas
também de gente para sofrer, siga em frente.”
Essas e muitas
outras são as histórias estão gravadas no coração de muitas Paulinas pelo
mundo. Quem a conheceu não esquece jamais e quem não teve essa oportunidade
também aquece o coração ao escutar essas memórias.
Agradecemos ao
Senhor o dom desse testemunho de santidade semeado entre nós por meio da vida
de Ir. Tecla Merlo. Que do céu ela interceda por cada membro da Família
Paulina, pelas vocações e nos conceda o seu amor ao Evangelho e seu ardor
missionário.
Para conhecer mais sobre a Ir. Tecla Merlo você
pode acessar o blog:
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