Não se pode pensar nas Irmãs Paulinas, sem pensar Ir. Tecla Merlo. Ela foi a mãe da congregação e a Primeira Mestra. Realmente era a primeira em tudo: na oração, no trabalho, exemplo, no sacrifício, na obediência.
Foi escolhida pelo Bem-aventudado Tiago Alberione quando tinha apenas 20 anos. Uma jovem, da pequena cidade de Castagnito d'Alba, na Itália, de boa família, que sabia costurar e tinha o desejo de ser religiosa, mas devido a pouca de saúde, foi barrada em outra congregação. Alberione viu na sua fragilidade uma grande força de espírito, de virtude e de fé.
Ir. Tecla acreditou sem ter visto. Entrou na congregação, que ainda nem existia, para consagrar-se ao apostolado da boa imprensa, porém no início, com algumas outras jovens, trabalhava nas máquinas de costura consertando roupas de soldados. Assim nascem as obras de Deus, no escondimento, na pobreza, como Jesus nasceu na manjedoura.
Ela viveu em um contexto, no início do século 20, em que a presença da mulher se reduzia ao espaço privado da casa, como esposa e mãe. Mas, acreditando no sonho de Alberione e confiando em Deus, lançou-se na missão nos espaços públicos. Inovou uma nova forma da presença da mulher religiosa. Não mais fechadas nos conventos, nem em escolas ou hospitais, mas sim a escrever, compor, imprimir e difundir a Palavra e a doutrina cristã.
Assim, com Ir. Tecla Merlo, sua presença de mãe e mestra, as Filhas de São Paulo cresceram e se espalharam pelo mundo levando a Boa Notícia do Evangelho a todos os povos com todos meios de comunicação social. Hoje, estamos presentes nos cinco continentes e sempre dispostas a buscar e a discernir novas formas de levar o Evangelho a todos as pessoas.
Ir. Tecla Merlo nasceu no dia 20 de fevereiro de 1984 em Castagnito d'Alba e faleceu no dia 05 de fevereiro de 1964. Foi proclamada Venerável pelo Papa João Paulo II, no dia 22 de janeiro de 1991.
"Ela foi dócil instrumento nas mãos de Deus. Com sua colaboração e caridade foram dados muitos passos. Olhem para o alto! Ela continua nos acompanhando, ajuda-nos a corresponder à vocação e nos convida para o céu." (Pe. Tiago Alberione, 1965)
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