Apenas se iniciava o verão de 1915
quando em Alba, no Piemonte,
terra fértil de santos,
uma jovem se preparava para um encontro
que mudaria a sua vida e também a história.
Era Teresa, que se tornaria, depois, Tecla.
quando em Alba, no Piemonte,
terra fértil de santos,
uma jovem se preparava para um encontro
que mudaria a sua vida e também a história.
Era Teresa, que se tornaria, depois, Tecla.
Pe. Alberione a escolhera e lhe tinha aberto
um insuspeitável horizonte:
acompanhá-lo no seu projeto
de inundar o mundo com o Evangelho.
Teresa pressentiu o fascínio
dessa missão estupenda,
e naquele encontro de valor fundante
nascia com ela o primeiro núcleo
de uma nova família religiosa.
Humilde e ativa, vai aperfeiçoando sua vida
no encontro com o Senhor
que plenifica a sua existência.
Em uma comunhão constante com Ele,
continua a sua ascese espiritual,
na escola de quem a chamou
para torná-la participante de seu desígnio
de despertar o mundo para Cristo.
Tornou-se, assim, mãe, guia e modelo
de uma imensidão de apóstolas
que com ela partilham a fé,
o ardor e a coragem
de consagrar a vida para alguma coisa de novo,
para “comunicar Deus” com a técnica da comunicação.
Sempre dócil e propositiva, favorecia
o crescimento espiritual e apostólico
da grande Família Paulina
que expandia novos ramos frondosos e ricos de frutos.
Reaviva, com o exemplo e a palavra,
o impulso espiritual e apostólico de todas as suas filhas,
visitando constantemente as novas fundações
nos cinco continentes,
para fazer com que a Palavra corra e conquiste os corações.
Escuta, anima, corrige e consola,
promove novas iniciativas.
Acolhe em seu interior a ânsia apostólica do Fundador,
e atualiza o carisma dando tudo de si mesma,
até a oferta da vida, para que todas sejam santas
e o apostolado se desenvolva e atinja muitos povos.
É esse compromisso espiritual e apostólico que a fará dizer:
“Queria ter mil vidas para doá-las pelo Evangelho”.
Hoje, a quase cem anos daquele encontro,
a sua vida se multiplica nas nossas vidas
e nos impulsiona a buscar a sua mesma santidade,
para que, somente o Cristo viva em nós,
e o nosso caminhar se dirija para lá, onde Deus nos chama,
a fim de sermos testemunhas de sua Palavra, do seu amor,
o que nos permitirá redescobrir a mística apostólica
e a reavivar o dom da fé,
fazendo a todos a caridade da verdade,
percorrendo os caminhos da nova evangelização
para chegar até os confins do mundo.
Maria Agnes Quaglini fsp
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário abaixo e não esqueça de colocar seu nome. Obrigada!