Estamos nos aproximando da grande Semana, Semana em que fazemos memória do Mistério Pascal! Semana para lembramos
do grande amor que Deus tem por cada um de nós!
"O grito na cruz… A multidão é versátil. Basta um orientador hábil para
manipulá-la em qualquer sentido, o melhor e o pior. Houve o melhor, para
Jesus, quando da sua entrada em Jerusalém. Houve o pior, quando a
multidão gritou: “Crucifica-O!” Pregado na cruz, Jesus gritará com uma
voz forte: “Meu Deus, meu Deus, porque Me abandonaste?” É o início de um
salmo, que termina com um cântico de esperança e de louvor. Então,
diz-se, Jesus crucificado rezou todo este salmo. O seu grito não foi um
grito de desespero. Foi o grito que os evangelistas retiveram e os
assistentes (os Judeus, porque os soldados romanos não conheciam os
salmos) compreenderam que Jesus chamava o profeta Elias em seu socorro.
Eles não fizeram expressamente a ligação com o salmo. Em Jesus, é o
Filho eterno do Pai que se fez homem, “em tudo semelhante aos seus
irmãos, exceto o pecado”. Ele veio habitar o todo do humano. Era
preciso que Jesus fosse até ao fim do caminho real dos homens: até à
morte física, mas primeiro até à noite interior, onde não existe mais
nada. Onde o silêncio de Deus parece ser a única resposta. Senão, os
desesperos dos homens teriam escapado à presença de Deus. Eis porque,
hoje, eu posso ir até Jesus com as minhas mais profundas obscuridades:
Ele é capaz de vir com a sua presença, para que seja a vida, e não a
morte, a vencer definitivamente!"
Fonte: http://www.dehonianos.org/portal/liturgia_dominical_ver.asp?liturgiaid=354
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