Ir. Viviane Moura e Ir. Viviane Rodrigues, filhas
de São Paulo que dedicam a vida à evangelização através da cultura da
comunicação, estiveram em Roma para etapa de 6 meses de formação e preparação
aos votos perpétuos. Conhecendo mais de perto a rotina do Papa Francisco,
brasileiras afirmam que os jovens de hoje precisam de líderes assim, “dessa
coerência de vida” em testemunhar o Evangelho com os próprios gestos.
Andressa Collet – Cidade do Vaticano
Num grupo de 24 jovens de vários continentes - da
América, África e Ásia – que, em Roma, se preparam para os votos perpétuos,
estão duas brasileiras da Congregação das Irmãs Paulinas, sendo inclusive duas
Vivianes: a Moura, natural de Maquiné/RS, e a Viviane Rodrigues, de São
Paulo/SP, que disse:
“É um grupo maduro, que já sabe o que quer, e já
tem uma caminhada. Todas estão aqui com esse desejo único pra realmente dar o
seu sim definitivo pra Deus e pra Igreja e também para a Congregação das Irmãs
Paulinas, a serviço da comunicação e do chamado que Deus fez há 10 ou 15 anos
atrás. E cada uma do seu modo particular e do seu jeito de dizer sim, com muita
gratuidade, amor e entrega. E pra nós é importante estar aqui, fazendo o curso,
pois nossa congregação nasceu na Itália. O nosso fundador, o Pe. Tiago
Alberione, é italiano. Então, a gente tá aqui na fonte. É diferente de estarmos
estudando lá no Brasil, pelos livros, e aqui estar aprofundando o carisma e a
obra de Alberione em italiano.”
A voz do Papa, a voz de Deus em meio ao povo
O período é de aprofundamento das raízes
carismáticas onde tudo nasceu para a congregação. Na época de Alberione
(1884-1971), ele teve a grande iluminação de usar os meios de comunicação que
existiam para proclamar o Evangelho. A missão agora, segundo as filhas de São
Paulo, além da responsabilidade em continuar anunciando o carisma de Alberione
de evangelizar por intermédio dos media, é chegar aos jovens com a
mesma intensidade e fervor, por vezes tocando-os pelo próprio testemunho. Como
faz o Papa, afirma Viviane Rodrigues, que testemunha o Evangelho com a própria
vida:
“ Eu vejo que o Papa é esse homem que fala a
verdade, que é a voz de Deus, mas uma voz de Deus que está no meio de povo, que
toca o coração das pessoas porque está inserido na realidade do povo. É como
ele fala: ‘a Igreja precisa sair’, ela não pode ficar presa na sacristia, mas
sentir o cheiro das ovelhas, que quer dizer estar perto, estar dentro daquele
rebanho que está necessitado. ”
O abraço confiante à vida consagrada
Ir. Viviani Moura concorda e ainda motiva os jovens
a abraçarem, sem medo, o projeto da vida consagrada e o ideal de Jesus Cristo
para toda a vida:
“O jovem tem a sensibilidade de perceber quando
alguém dá testemunho ou quando alguém realmente fala da boca pra fora. Nós
somos jovens e percebemos isso. E na sociedade de hoje nós precisamos de
líderes assim. Nós, jovens, precisamos dessa coerência de vida. Tanto é que as
JMJs estão repletas de jovens, porque eles veem no Papa Francisco esse
testemunho. E os jovens brasileiros que a gente encontra, todos falam com um
olhar de encanto em relação ao Papa.”
“ E queremos deixar um recado aos jovens: não
tenham medo de fazer essa experiência de conhecer a vida religiosa consagrada,
ela também é um caminho que conduz à felicidade. ”
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