Por isso, é necessário um tempo de preparação, durante as quatro semanas do Advento, a Igreja nos propõe um caminho para bem celebrarmos a Solenidade do Natal do menino Jesus.
Nas duas primeiras semanas do Advento a liturgia nos ajuda a refletir sobre a última e definitiva vinda do Senhor. Por isso, a liturgia exorta à conversão de vida como condição para este encontro pessoal com o Senhor. Já as duas semanas que antecedem o Natal, é marcada pelo espírito de alegria, de esperança, pois se aproxima a hora tão esperada.
A encarnação de Jesus, por meio do Espírito Santo, irrompe a história, Deus torna-se pessoa no seio de Maria. Nela, uma humilde, pobre e jovem mulher, prometida em casamento, a Palavra se fez carne e veio fazer morada entre nós. No absurdo, na contrariedade de todas as expectativas, o Salvador se revela na fragilidade e na amabilidade de uma criança.
Mas, o que isso tem a ver com as nossas vidas e com o contexto que estamos vivendo?
Sem dúvida, este ano esta sendo marcado por longas esperas. A pandemia mudou os ritmos, cancelou ou pelo menos adiou projetos, viagens, estudos, celebrações, encontros, fomos obrigados a nos adaptar a tudo.
Coisas boas também aconteceram e talvez uma delas foi a oportunidade de redescobrir o valor das coisas simples como um abraço, um aperto de mão, o sorriso, a presença de alguém, estamos ansiosos pelo momento em que não serão mais necessárias todas essas restrições, então, iremos reencontrar pessoas queridas e já estamos até fazendo planos de quando e como será... só de pensar o coração se enche de alegria.
Com esperança, vivamos este tempo do Advento preparando o lar de nossos corações para acolhermos a novidade de Deus que se fez pobre para nos enriquecer do seu amor fiel para sempre.
Que a certeza da presença do Deus-Emanuel console e fortaleça o seu caminhar!!!
Abençoado Advento!
Texto: ir. Mery Elizabeth de Souza, fsp
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