quinta-feira, 17 de novembro de 2022

História das Filhas de São Paulo

Tiago Alberione viu harmonizar, em Tecla Merlo, a suavidade com a decisão, a prudência com a fortaleza, o abandono com a iniciativa… tesouro para todas as filhas de São Paulo.




“Ele havia confidenciado e submetido a ideia de formar uma família religiosa feminina, ao lado da masculina, apenas iniciada. Algumas jovens boas lhe foram recomendadas, mas pouco conhecidas por ele, e não muito jovens. Ele percebeu logo que tanto para a primeira quanto para a segunda família, algumas pessoas que haviam ingressado não tinham vocação para uma verdadeira vida religiosa; no entanto, esta era a coisa mais essencial! A inteligência e o amor ao apostolado específico se formariam pouco a pouco, se houvesse docilidade à voz de Deus.

Essa preocupação durou vários meses… Então os clérigos do seminário e os cooperadores espirituais, celebraram o mês de maio, pedindo ao Senhor que provesse à família religiosa.

No final do mês foi-lhe dito: ‘Em Castagnito, d’Alba, há uma jovem de boa família, que, por piedade, inteligência, docilidade e bondade, faria isso muito bem…, mas tem duas dificuldades: escassa saúde, e ter frequentado apenas a escola local’. –‘Venha respondeu o Primeiro Mestre - o Senhor lhe dará suficiente saúde e a ciência necessária para seu ofício. Quando o Senhor quer…’.

 

Houve vários obstáculos, mas foram superados, especialmente com ajuda do então clérigo, e hoje pároco, cônego de Barolo, [Costanzo], irmão da jovem que agora é a Primeira Mestra das Filhas de São Paulo. As coisas aconteceram assim, de modo que se viu claramente a mão de Deus […]

A Família das Filhas de São Paulo teve, no início, muitas controvérsias… Mas tudo serviu para que ‘Teresa’, como todos a chamavam, tivesse o carinho das Filhas e estima geral: assim, quando aquelas sem verdadeira vocação religiosa se retiraram, foi anunciado às muitas jovens que haviam ingressado, que Teresa fora eleita superiora e o assentimento foi total.

O seu progresso na piedade, vida religiosa, docilidade, amor ao Instituto, ao apostolado e às pessoas foi sempre crescendo. O trabalho que ela devia fazer seria hoje excessivo até para uma pessoa fisicamente robusta: tudo dom de Deus […]

As Filhas de São Paulo têm nela dúplice livro: primeiro, o de sua vida cotidiana exemplar; segundo, um livro de papel, no qual se podem recolher  suas contínuas e práticas conferência às irmãs, os inúmeros avisos gerais e particulares, escritos publicados na circular ‘Regina Apostolorum’, etc. Recolhendo tudo, pode-se fazer um volumoso e bom livro que seria um tesouro, agora e no futuro, paras todas as Filhas de São Paulo.” 

 

Comissão de Espiritualidade e Formação Contínua das Filhas de São Paulo 

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