"Eu sei em quem acrediteie estou certo de que Ele é fiel."
(2Tm 1,12)
Ir. Maria Celeste Ghislandi também faz parte do grupo das irmãs que no próximo domingo, 05 de junho, celebrarão 50 anos de vida consagrada Paulina. Ela atualmente mora em São Paulo e exerce o apostolado Paulino no SEPAC (Serviço à Pastoral da Comunicação). Acompanhe o que ela nos conta!
Ir. Celeste, conte-nos um pouco como sentiu o chamado do Senhor para ser religiosa?
Minha história vocacional nasceu de forma muito simples. Venho de uma família onde os valores humanos e cristãos são vividos: amor, respeito, honestidade, alegria, partilha, solidariedade. Este clima ajudou-me a sentir desde muito criança a necessidade de fazer o bem. Sentia no meu coração a preocupação com o mal que via e ouvia acontecer. Na simplicidade de criança queria fazer alguma coisa por amor a Jesus e reparar os pecados do mundo. Não tinha claro o que queria ser, nem que carisma responderia às minhas preocupações. Deus me achou e me chamou neste contexto. Entrei na congregação das Irmãs Paulinas sem saber o que me esperava. Por isso, sinto a certeza de que Deus é o autor da vocação e, no seu amor, sabe para onde conduzir-nos.
Ao olhar sua caminhada nesses cinqüenta anos, consagrada ao Senhor para anunciar o Evangelho, sente-se feliz e realizada por ter respondido seu “Sim” a vocação?
Depois de 50 anos de vida consagrada a Deus a serviço do Evangelho e da Igreja com o carisma da comunicação sou profundamente feliz. Realizada como pessoa, como mulher, como consagrada e como profissional na área da comunicação.
No caminho, certamente, além das alegrias e flores, deparou-se também com sofrimentos e cruzes. Qual foi a força que encontrou para permanecer fiel?
Como para toda pessoa o meu caminho é marcado por muitas alegrias, conquistas, esperanças que se misturam com sofrimentos, angústias, desafios. Sempre encontrei a força na certeza de que Deus me chamou e Ele é fiel e nEle eu posso responder e ser fiel. A força da Palavra e da Eucaristia celebrada e vivida, cada dia, no altar da comunicação. A vida comunitária, na qual a vida e a missão são partilhadas. A paixão pela missão com a comunicação. A presença terna e materna de nossa Mãe Maria. O amor à Igreja e os apelos vindos do povo.
Diga uma palavra aos jovens, que hoje, sentem Deus a chamar-lhes para segui-lo mais de perto.
Aos jovens que são frutos deste novo tempo, tempo das novas tecnologias que permitem levar a mensagem de Jesus com tanta força, velocidade, arte e beleza, eu digo: vale a pena consagrar a vida para conhecer, amar, seguir e comunicar Jesus. E,assim, levar pelas infovias da comunicação a mensagem da vida e da esperança.
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