É muito difícil saber como a imagem de
Nossa Senhora de Nazaré chegou em Belém do Pará, norte do Brasil. Tudo indica,
segundo alguns historiadores, que esta devoção foi introduzida pelos padres
jesuítas, por volta de 1697, na cidade de Vigia, perto de Belém.
Conta-se que em 1700, o lenhador e caçador Plácido José de Souza, filho do português Manuel Ayres de Souza, caminhando pelo igarapé de Murucutu, uma região perto de Brasília, encontrou a imagem de Maria de Nazaré, uma réplica daquela cultuada em Portugal e em Vigia.
Era uma imagem pequena, de madeira, com 28 centímetros. Estava numa espécie de nicho natural, de pedras lodosas, talvez deixada aí por algum devoto no retorno de Vigia. Plácido fica encantado com a descoberta e leva a pequena imagem para sua casa - uma pobre choupana - e a coloca sobre um altar. Na manhã seguinte, a imagem havia desaparecido; voltara para seu nicho natural. Isto aconteceu todas as vezes que Plácido a levava para sua casa. O fato se propagou rapidamente e o povo logo entendeu que a Mãe de Deus queria ser venerada no local onde fora encontrada. Ergueu-se, então, uma palhoça ao redor do nicho natural para abrigar a santa. Plácido construiu ao lado sua nova casa. Mais tarde, trinta anos depois, conseguiu com a ajuda de amigos erguer uma capela maior para abrigar a Virgem de Nazaré.
Conta-se que em 1700, o lenhador e caçador Plácido José de Souza, filho do português Manuel Ayres de Souza, caminhando pelo igarapé de Murucutu, uma região perto de Brasília, encontrou a imagem de Maria de Nazaré, uma réplica daquela cultuada em Portugal e em Vigia.
Era uma imagem pequena, de madeira, com 28 centímetros. Estava numa espécie de nicho natural, de pedras lodosas, talvez deixada aí por algum devoto no retorno de Vigia. Plácido fica encantado com a descoberta e leva a pequena imagem para sua casa - uma pobre choupana - e a coloca sobre um altar. Na manhã seguinte, a imagem havia desaparecido; voltara para seu nicho natural. Isto aconteceu todas as vezes que Plácido a levava para sua casa. O fato se propagou rapidamente e o povo logo entendeu que a Mãe de Deus queria ser venerada no local onde fora encontrada. Ergueu-se, então, uma palhoça ao redor do nicho natural para abrigar a santa. Plácido construiu ao lado sua nova casa. Mais tarde, trinta anos depois, conseguiu com a ajuda de amigos erguer uma capela maior para abrigar a Virgem de Nazaré.
Em 1793
realizou-se a primeira procissão, chamada de "Círio" por causa das velas usadas,
com a presença do bispo e do governador, que milagrosamente se recupera de uma
doença para participar da homenagem à Virgem de Nazaré e promete melhorar a
ermida da santa.
Atualmente a procissão do Círio de Nazaré começa na Catedral e vai até a Basílica. São cinco quilômetros cuja caminhada pode durar até sete horas, em virtude das homenagens e da multidão de devotos.
Na festa do Círio de Nazaré, podemos destacar a romaria fluvial, que percorre as águas da baía de Guajará, levada numa embarcação ricamente ornamentada, a imagem de Mãe de Deus para abençoar as comunidades ribeirinhas. É espetáculo maravilhoso que atrai turista do Brasil e do mundo.
Destacamos ainda a Berlinda, verdadeira obra de arte entalhada na madeira, que carrega Nossa Senhora de Nazaré nas procissões. Atada à Berlinda está a Corda, que simboliza, o elo entre o povo e Maria. Com 400 metros de comprimento e 2 polegadas de diâmetro, a Corda é um dos principais símbolos do Círio de Nazaré. Surgida espontaneamente para retir a Berlinda de um atoleiro, hoje é imprescindível. Segurar na corda, além de pagar promessa, é antes de tudo um ato de fé e amor à Virgem Santa.
Atualmente a procissão do Círio de Nazaré começa na Catedral e vai até a Basílica. São cinco quilômetros cuja caminhada pode durar até sete horas, em virtude das homenagens e da multidão de devotos.
Na festa do Círio de Nazaré, podemos destacar a romaria fluvial, que percorre as águas da baía de Guajará, levada numa embarcação ricamente ornamentada, a imagem de Mãe de Deus para abençoar as comunidades ribeirinhas. É espetáculo maravilhoso que atrai turista do Brasil e do mundo.
Destacamos ainda a Berlinda, verdadeira obra de arte entalhada na madeira, que carrega Nossa Senhora de Nazaré nas procissões. Atada à Berlinda está a Corda, que simboliza, o elo entre o povo e Maria. Com 400 metros de comprimento e 2 polegadas de diâmetro, a Corda é um dos principais símbolos do Círio de Nazaré. Surgida espontaneamente para retir a Berlinda de um atoleiro, hoje é imprescindível. Segurar na corda, além de pagar promessa, é antes de tudo um ato de fé e amor à Virgem Santa.
A Basílica atual, foi erguida ao lado da igreja já existente. O templo, com 62 metros de comprimento por 24 de largura e 20 de altura, é claro e arejado, favorecendo a oração. A imagem da Virgem de Nazaré, encontrada por Plácido, está protegida em meio à glória de muitos anjos, no altar-mor. A inauguração da Basílica deu-se em 30 de outubro de 1941.
A festa do Círio de Nossa Senhora de Nazaré é um fenômeno religioso que só a fé justifica.
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