No mesmo dia em que anunciou a beatificação de João Paulo II, o Papa Bento XVI, anunciou também que Guiseppe Toniolo será beatificado. Ele nasceu em Treviso em 07 de março de 1845 e morreu em Pisa em 07 de outubro de 1918. Leigo, casado e pai de sete filhos. Ilustre estudioso, um dos maiores mestres do pensamento social católico. Fundador da União Católica de Estudos Sociais da Itália.
Guiseppe Toniolo, agora 'quase santo', teve uma participação importante na vida de Pe. Tiago Alberione. Na noite da virada do século XIX para o XX, o jovem seminarista Tiago Alberione rezou mais de quatro horas diante do Santíssimo na catedral de Alba - Itália, junto com outros clérigos e seminaristas, convite do Papa Leão XIII para colocar o novo século nos braços de Jesus Redentor.
Essa experiência foi relatada por Alberione no livro da História Carismática da Família Paulina (Abundantes Divitiae Gratiae Suae):
"A noite que dividiu o século passado do presente foi decisiva para a missão específica e o espírito particular em que haveria de nascer e viver a Família Paulina. Fez-se a adoração na Catedral (Alba), depois da missa solene a meia-noite, diante de Jesus exposto. Os seminaristas de filosofia e teologia tinham liberdade de permanecer quanto tempo quisessem.
Pouco antes tinha havido lá um congresso (o primeiro ao qual assistia); tinha entendido bem o discurso calmo, mas convincente de Toniolo. Tinha lido o convite de Leão XIII para rezarem pelo século que começava. Tanto um como outro falavam das necessidades da Igreja, do novos instrumentos do mal, do dever de opor imprensa a imprensa, organização a organização, [ da necessidade] de fazer o Evangelho penetrar nas massas, das questões sociais...
Interior da Catedral de Alba (Itália), dedicada a São Lourenço Na porta do sacrário está escrito: Venite ad me, omines |
Uma luz particular veio da Hóstia: maior compreensão do convite de Jesus: Venite ad me, omines... (Mt 11,28). Pareceu-lhe entender o coração do grande papa, os convites da Igreja, a missão verdadeira do sacerdote. Pareceu-lhe evidente o que Toniolo dizia a respeito do dever de ser apóstolos de hoje, usando os meios empregados pelos adversários; sentiu-se profundamente obrigado a preparar-se para fazer algo pelo Senhor e pelos homens do novo século com os quais viveria."
[...] Vagueando com a mente pelo futuro, pareceu-lhe que no novo século almas generosas sentiriam tudo quanto ele sentia; e que, associadas em organização, seria possível realizar o que Toniolo tanto repetia: "Uni-vos; o inimigo, se nos encontra sós, nos vencerá um a um".
Guiseppe Toniolo interceda por nós, pelas questões que afetam a sociedade, pelas organizações que fazem o bem!
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