quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Papa saúda fiéis de língua portuguesa

Em sua despedida, Bento XVI saudou fiéis de língua portuguesa:
 
(...)Amados peregrinos de língua portuguesa, agradeço-vos o respeito e a compreensão com que acolhestes a minha decisão”: assim o Papa Bento XVI se despediu dos lusófonos em sua última Audiência Geral.
Após a catequese em italiano, o Papa fez este resumo em português, seguido de sua saudação:

“No dia dezenove de Abril de dois mil e cinco, quando abracei o ministério petrino, disse ao Senhor: «É um peso grande que colocais aos meus ombros! Mas, se mo pedis, confiado na vossa palavra, lançarei as redes, seguro de que me guiareis». E, nestes quase oito anos, sempre senti que, na barca, está o Senhor; e sempre soube que a barca da Igreja não é minha, não é nossa, mas do Senhor. Entretanto não é só a Deus que quero agradecer neste momento. Um Papa não está sozinho na condução da barca de Pedro, embora lhe caiba a primeira responsabilidade; e o Senhor colocou ao meu lado muitas pessoas que me ajudaram e sustentaram. Porém, sentindo que as minhas forças tinham diminuído, pedi a Deus com insistência que me iluminasse com a sua luz para tomar a decisão mais justa, não para o meu bem, mas para o bem da Igreja. Dei este passo com plena consciência da sua gravidade e inovação, mas com uma profunda serenidade de espírito.

Amados peregrinos de língua portuguesa, agradeço-vos o respeito e a compreensão com que acolhestes a minha decisão. Continuarei a acompanhar o caminho da Igreja, na oração e na reflexão, com a mesma dedicação ao Senhor e à sua Esposa que vivi até agora e quero viver sempre. Peço que vos recordeis de mim diante de Deus e sobretudo que rezeis pelos Cardeais chamados a escolher o novo Sucessor do Apóstolo Pedro. Confio-vos ao Senhor, e a todos concedo a Bênção Apostólica.”

Oração


Senhor,
Que eu ame com o vosso coração.
Que eu veja com os vossos olhos.
Que eu fale com a vossa língua.
Que eu ouça com os vossos ouvidos.
Que eu saboreie aquilo que é de vosso gosto.
Que as minhas mãos sejam as vossas.
Que eu ore com as vossas orações.
Que o meu modo de tratar seja o vosso modo.
Que eu celebre como vós vos imolastes.
Que eu seja vós e que vós sejais eu;
(...) Dignai-vos servir-vos desta língua
para entoar hinos a Deus por todos os séculos;
deste coração para amá-lo;
deste pecador, o mais indigno, para proclamar:
“Eu sou o Bom Pastor, eu quero a misericórdia”.
 
  (Bem-aventurado Tiago Alberione)

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Encontro com Jovens em SP

No dia 24 de fevereiro, as irmãs Maria José e Vanderlane, estiveram na Paróquia Imaculado Coração de Maria em São Paulo para um encontro com os jovens que atuam na Pastoral da dança e da arte e outros membros da comunidade. O tema do encontro foi sobre o Ano da Fé.
 
Os jovens participaram das dinâmicas com bastante entusiasmo e com o desejo de crescer sempre na fé e no serviço da evangelização através da dança e da arte. Partilharam, em profundidade, as experiências de vida que os motivam a viver na fé e os desafios que encontram para realizar com mais determinação a evangelização.

 
Onde está enraizada a minha fé? E o que sustenta minha fé? Estes foram os questionamentos que ajudaram os jovens a refletirem a sua caminhada.


quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Aniversário de Ir. Tecla Merlo

Hoje, nós irmãs Paulinas, lembramos e celebramos a data do nascimento da nossa querida Irmã Tecla Merlo. Primeira irmã Paulina. Pedimos a ela a intercessão por todos nós.
 

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Mestra Tecla no testemunho do Pe. Tiago Alberione

Campanha da Fraternidade na Paulinas Livraria de Fortaleza-CE


Na manhã de sábado, 16 de fevereiro, o auditório da Paulinas Livraria de Fortaleza realizou o primeiro encontro da programação cultural de 2013. O Fórum sobre a Campanha da Fraternidade 2013, que tem por tema: Fraternidade e Juventude e lema: “Eis-me aqui, envia-me!” (Is 6,8), reuniu mais de 180 pessoas. O assessor do encontro foi o Pe. Francisco José Duarte de Medeiros, ele que é o padre referencial para a juventude na Arquidiocese de Fortaleza.
Com autoridade e experiência no assunto, Pe. Duarte abordou os assuntos do texto-base da Campanha da Fraternidade iluminando com exemplos concretos oriundos de seu trabalho com os jovens. Também ressaltou que esta Campanha é mais importante para os fiéis que trabalham com a juventude, do que propriamente para os jovens e manifestou sua preocupação de que o tema deste ano não seja falado somente durante a quaresma, mas que tenha continuidade, especialmente depois que passar o grande evento esperado pela juventude que é a Jornada Mundial da Juventude. “O dia mais importante da Jornada Mundial da Juventude, a meu ver, é o dia 29 de julho de 2013, um dia depois da Jornada. O que faremos com esses jovens que lá estiveram?”, dizia Pe. Duarte. No final do encontro, houve um espaço para perguntas e interferências, no qual os presentes puderam dialogar com Pe. Duarte.

Durante a manhã houve também uma participação especial. O cantor Zé Vicente animou a assembleia com as músicas do seu novo CD: Zé Vicente da Esperança, lançado no início do ano, pela Paulinas COMEP. E, após o encontro, o cantor permaneceu na livraria cantando e animando os clientes e também dando autógrafo.

As sementes lançadas neste encontro encontrem espaço na vida dos leigos, religiosos (as) e jovens presentes neste encontro e produzam frutos de vida e santidade para a Igreja e a sociedade.

Rezemos a oração da Campanha da Fraternidade 2013:

Pai santo, vosso Filho Jesus,
conduzido pelo Espírito
e obediente à vossa vontade,
aceitou a cruz como prova de amor à humanidade.

Convertei-nos e, nos desafios deste mundo,
tornai-nos missionários
a serviço da juventude.

Para anunciar o Evangelho como projeto de vida,
enviai-nos, Senhor;
para ser presença geradora de fraternidade,
enviai-nos, Senhor;
para ser profetas em tempo de mudança,
enviai-nos, Senhor;
para promover a sociedade da não violência,
enviai-nos, Senhor;
para salvar a quem perdeu a esperança,
enviai-nos, Senhor;
para ... (intenções da comunidade)

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Diário do peregrino da JMJ

Irmãs Paulinas em retiro de Carnaval

Dos dias 10 a 12 de fevereiro de 2013, as Irmãs Paulinas e Postulantes residentes em São Paulo-SP estiveram participando do "Alegrai-vos" - Retiro de Carnaval da Renovação Carismática Católica. O evento aconteceu na Paróquia São Genaro, localizada no bairro Mooca em SP.  
 
Da esq. para dir: Silvânia, Ir. Fabíola e Carla
 
Exposição de material Paulinas
 
Nestes 3 dias de retiro estiveram presentes alguns cantores da Gravadora COMEP, para animar o encontro: o Grupo Chamas, a Banda Louvor e Glória e Vida Reluz. Também, na oportunidade houve a exposição do material Paulinas e Despertar vocacional.
Grupo Chamas
 
Banda Louvor e Glória
 
Banda Vida Reluz
Durante os três dias estiveram presentes cerca de 1.500 pessoas. Agradecemos a Deus por mais um momento de evangelização em nossa Igreja.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Mensagem do Papa Bento XVI para a Quaresma 2013



Crer na caridade suscita caridade
"Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele"
(1 Jo 4, 16)
 
Queridos irmãos e irmãs!

A celebração da Quaresma, no contexto do Ano da fé, proporciona-nos uma preciosa ocasião para meditar sobre a relação entre fé e caridade: entre o crer em Deus, no Deus de Jesus Cristo, e o amor, que é fruto da ação do Espírito Santo e nos guia por um caminho de dedicação a Deus e aos outros.



1. A fé como resposta ao amor de Deus

Na minha primeira Encíclica, deixei já alguns elementos que permitem individuar a estreita ligação entre estas duas virtudes teologais: a fé e a caridade. Partindo duma afirmação fundamental do apóstolo João: "Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele" (1 Jo 4, 16), recordava que, "no início do ser cristão, não há uma decisão ética ou uma grande ideia, mas o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo. (...) Dado que Deus foi o primeiro a amar-nos (cf. 1 Jo 4, 10), agora o amor já não é apenas um 'mandamento', mas é a resposta ao dom do amor com que Deus vem ao nosso encontro" (Deus caritas est, 1). A fé constitui aquela adesão pessoal - que engloba todas as nossas faculdades - à revelação do amor gratuito e "apaixonado" que Deus tem por nós e que se manifesta plenamente em Jesus Cristo. O encontro com Deus Amor envolve não só o coração, mas também o intelecto: "O reconhecimento do Deus vivo é um caminho para o amor, e o sim da nossa vontade à d’Ele une intelecto, vontade e sentimento no ato globalizante do amor. Mas isto é um processo que permanece continuamente a caminho: o amor nunca está 'concluído' e completado" (ibid., 17). Daqui deriva, para todos os cristãos e em particular para os "agentes da caridade", a necessidade da fé, daquele "encontro com Deus em Cristo que suscite neles o amor e abra o seu íntimo ao outro, de tal modo que, para eles, o amor do próximo já não seja um mandamento por assim dizer imposto de fora, mas uma consequência resultante da sua fé que se torna operativa pelo amor" (ibid., 31). O cristão é uma pessoa conquistada pelo amor de Cristo e, movido por este amor - "caritas Christi urget nos" (2 Cor 5, 14) - , está aberto de modo profundo e concreto ao amor do próximo (cf. ibid., 33). Esta atitude nasce, antes de tudo, da consciência de ser amados, perdoados e mesmo servidos pelo Senhor, que Se inclina para lavar os pés dos Apóstolos e Se oferece a Si mesmo na cruz para atrair a humanidade ao amor de Deus.

"A fé mostra-nos o Deus que entregou o seu Filho por nós e assim gera em nós a certeza vitoriosa de que isto é mesmo verdade: Deus é amor! (...) A fé, que toma consciência do amor de Deus revelado no coração trespassado de Jesus na cruz, suscita por sua vez o amor. Aquele amor divino é a luz – fundamentalmente, a única - que ilumina incessantemente um mundo às escuras e nos dá a coragem de viver e agir" (ibid., 39). Tudo isto nos faz compreender como o procedimento principal que distingue os cristãos é precisamente "o amor fundado sobre a fé e por ela plasmado" (ibid., 7).

 
 

2. A caridade como vida na fé

Toda a vida cristã consiste em responder ao amor de Deus. A primeira resposta é precisamente a fé como acolhimento, cheio de admiração e gratidão, de uma iniciativa divina inaudita que nos precede e solicita; e o "sim" da fé assinala o início de uma luminosa história de amizade com o Senhor, que enche e dá sentido pleno a toda a nossa vida. Mas Deus não se contenta com o nosso acolhimento do seu amor gratuito; não Se limita a amar-nos, mas quer atrair-nos a Si, transformar-nos de modo tão profundo que nos leve a dizer, como São Paulo: Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim (cf. Gl 2, 20).

Quando damos espaço ao amor de Deus, tornamo-nos semelhantes a Ele, participantes da sua própria caridade. Abrirmo-nos ao seu amor significa deixar que Ele viva em nós e nos leve a amar com Ele, n'Ele e como Ele; só então a nossa fé se torna verdadeiramente uma "fé que atua pelo amor" (Gl 5, 6) e Ele vem habitar em nós (cf. 1 Jo 4, 12).

A fé é conhecer a verdade e aderir a ela (cf. 1 Tm 2, 4); a caridade é "caminhar" na verdade (cf. Ef 4, 15). Pela fé, entra-se na amizade com o Senhor; pela caridade, vive-se e cultiva-se esta amizade (cf. Jo 15, 14-15). A fé faz-nos acolher o mandamento do nosso Mestre e Senhor; a caridade dá-nos a felicidade de pô-lo em prática (cf. Jo 13, 13-17). Na fé, somos gerados como filhos de Deus (cf. Jo 1, 12-13); a caridade faz-nos perseverar na filiação divina de modo concreto, produzindo o fruto do Espírito Santo (cf. Gl 5, 22). A fé faz-nos reconhecer os dons que o Deus bom e generoso nos confia; a caridade fá-los frutificar (cf. Mt 25, 14-30).


3. O entrelaçamento indissolúvel de fé e caridade

À luz de quanto foi dito, torna-se claro que nunca podemos separar e menos ainda contrapor fé e caridade. Estas duas virtudes teologais estão intimamente unidas, e seria errado ver entre elas um contraste ou uma "dialética". Na realidade, se, por um lado, é redutiva a posição de quem acentua de tal maneira o carácter prioritário e decisivo da fé que acaba por subestimar ou quase desprezar as obras concretas da caridade reduzindo-a a um genérico humanitarismo, por outro é igualmente redutivo defender uma exagerada supremacia da caridade e sua operatividade, pensando que as obras substituem a fé. Para uma vida espiritual sã, é necessário evitar tanto o fideísmo como o ativismo moralista.

A existência cristã consiste num contínuo subir ao monte do encontro com Deus e depois voltar a descer, trazendo o amor e a força que daí derivam, para servir os nossos irmãos e irmãs com o próprio amor de Deus. Na Sagrada Escritura, vemos como o zelo dos Apóstolos pelo anúncio do Evangelho, que suscita a fé, está estreitamente ligado com a amorosa solicitude pelo serviço dos pobres (cf. At 6, 1-4). Na Igreja, devem coexistir e integrar-se contemplação e ação, de certa forma simbolizadas nas figuras evangélicas das irmãs Maria e Marta (cf. Lc 10, 38-42). A prioridade cabe sempre à relação com Deus, e a verdadeira partilha evangélica deve radicar-se na fé (cf. Catequese na Audiência geral de 25 de Abril de 2012). De fato, por vezes tende-se a circunscrever a palavra "caridade" à solidariedade ou à mera ajuda humanitária; é importante recordar, ao invés, que a maior obra de caridade é precisamente a evangelização, ou seja, o "serviço da Palavra". Não há ação mais benéfica e, por conseguinte, caritativa com o próximo do que repartir-lhe o pão da Palavra de Deus, fazê-lo participante da Boa Nova do Evangelho, introduzi-lo no relacionamento com Deus: a evangelização é a promoção mais alta e integral da pessoa humana. Como escreveu o Servo de Deus Papa Paulo VI, na Encíclica Populorum progressio, o anúncio de Cristo é o primeiro e principal fator de desenvolvimento (cf. n. 16). A verdade primordial do amor de Deus por nós, vivida e anunciada, é que abre a nossa existência ao acolhimento deste amor e torna possível o desenvolvimento integral da humanidade e de cada homem (cf. Enc. Caritas in veritate, 8).

Essencialmente, tudo parte do Amor e tende para o Amor. O amor gratuito de Deus é-nos dado a conhecer por meio do anúncio do Evangelho. Se o acolhermos com fé, recebemos aquele primeiro e indispensável contato com o divino que é capaz de nos fazer "enamorar do Amor", para depois habitar e crescer neste Amor e comunicá-lo com alegria aos outros.

A propósito da relação entre fé e obras de caridade, há um texto na Carta de São Paulo aos Efésios que a resume talvez do melhor modo: "É pela graça que estais salvos, por meio da fé. E isto não vem de vós; é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie. Porque nós fomos feitos por Ele, criados em Cristo Jesus, para vivermos na prática das boas ações que Deus de antemão preparou para nelas caminharmos" (2, 8-10). Daqui se deduz que toda a iniciativa salvífica vem de Deus, da sua graça, do seu perdão acolhido na fé; mas tal iniciativa, longe de limitar a nossa liberdade e responsabilidade, torna-as mais autênticas e orienta-as para as obras da caridade. Estas não são fruto principalmente do esforço humano, de que vangloriar-se, mas nascem da própria fé, brotam da graça que Deus oferece em abundância. Uma fé sem obras é como uma árvore sem frutos: estas duas virtudes implicam-se mutuamente. A Quaresma, com as indicações que dá tradicionalmente para a vida cristã, convida-nos precisamente a alimentar a fé com uma escuta mais atenta e prolongada da Palavra de Deus e a participação nos Sacramentos e, ao mesmo tempo, a crescer na caridade, no amor a Deus e ao próximo, nomeadamente através do jejum, da penitência e da esmola.


4. Prioridade da fé, primazia da caridade

Como todo o dom de Deus, a fé e a caridade remetem para a ação do mesmo e único Espírito Santo (cf. 1 Cor 13), aquele Espírito que em nós clama:"Abbá! – Pai!" (Gl 4, 6), e que nos faz dizer: "Jesus é Senhor!" (1 Cor 12, 3) e "Maranatha! – Vem, Senhor!" (1 Cor 16, 22; Ap 22, 20).

Enquanto dom e resposta, a fé faz-nos conhecer a verdade de Cristo como Amor encarnado e crucificado, adesão plena e perfeita à vontade do Pai e infinita misericórdia divina para com o próximo; a fé radica no coração e na mente a firme convicção de que precisamente este Amor é a única realidade vitoriosa sobre o mal e a morte. A fé convida-nos a olhar o futuro com a virtude da esperança, na expectativa confiante de que a vitória do amor de Cristo chegue à sua plenitude. Por sua vez, a caridade faz-nos entrar no amor de Deus manifestado em Cristo, faz-nos aderir de modo pessoal e existencial à doação total e sem reservas de Jesus ao Pai e aos irmãos. Infundindo em nós a caridade, o Espírito Santo torna-nos participantes da dedicação própria de Jesus: filial em relação a Deus e fraterna em relação a cada ser humano (cf. Rm 5, 5).

A relação entre estas duas virtudes é análoga à que existe entre dois sacramentos fundamentais da Igreja: o Batismo e a Eucaristia. O Batismo (sacramentum fidei) precede a Eucaristia (sacramentum caritatis), mas está orientado para ela, que constitui a plenitude do caminho cristão. De maneira análoga, a fé precede a caridade, mas só se revela genuína se for coroada por ela. Tudo inicia do acolhimento humilde da fé ("saber-se amado por Deus"), mas deve chegar à verdade da caridade ("saber amar a Deus e ao próximo"), que permanece para sempre, como coroamento de todas as virtudes (cf. 1 Cor 13, 13).

Caríssimos irmãos e irmãs, neste tempo de Quaresma, em que nos preparamos para celebrar o evento da Cruz e da Ressurreição, no qual o Amor de Deus redimiu o mundo e iluminou a história, desejo a todos vós que vivais este tempo precioso reavivando a fé em Jesus Cristo, para entrar no seu próprio circuito de amor ao Pai e a cada irmão e irmã que encontramos na nossa vida. Por isto elevo a minha oração a Deus, enquanto invoco sobre cada um e sobre cada comunidade a Bênção do Senhor!

Vaticano, 15 de Outubro de 2012

Clipe da Campanha da Fraternidade 2013

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Encontros de formadoras e vocacionistas

Dos dias 06 a 09 de fevereiro de 2013, as Irmãs formadoras  e vocacionistas da Congregação ads Irmãs Paulinas estiveram reunidas na Casa de Retiro, localizada na Rodovia Raposo Tavares-SP, para refletir e rezar a realidade da Pastoral Vocacional a nível de Brasil e Congregação. No segundo dia o encontro foi assessorado pelo Pe. Valdecir Ferreira, assessor nacional da pastoral Vocacional da CNBB. Agradecemos ao Senhor por esses dias de "graça", em que foi possível refletir mais sobre a realidade de nossos jovens e confirmar que o Senhor da messe continua chamando para o seu seguimento.
 
Confira algumas fotos desses dias:
Ir. Ninfa dando abertura ao encontro

 
Pe. Valdecir Ferreira (Assessor da PV/SAV na CNBB)

 
 
  Jovem, venha experimentar a alegria de ser uma discípula missionária paulina.
Entre em contato conosco!


domingo, 10 de fevereiro de 2013

V Domingo do Tempo Comum

Jesus, Ele viu dois barcos se aproximarem da costa.
Os pescadores haviam desembarcado e estavam lavando as redes...

reti a riva cv

Apenas esta semana um amigo meu anunciou a demissão de seu vizinho. A empresa que ele trabalha está com sérios problemas e é forçado a cortar pessoas. O golpe veio difícil, mas não totalmente inesperado. Fiquei impressionado com a tristeza com que meu amigo me deu esta notícia. Não foi apenas a preocupação de perder o apoio financeiro para ele e sua família, mas também a sensação de fracasso pessoal e falta de entusiasmo para o futuro.
 
scoraggiato cvÉ muito difícil ver aquilo para o qual você tem investido muita energia e sacrifício pessoal, de repente, deixa de exisitir por decisões de outros. "O que eu faço agora? Eu não sinto que tenho mais energia em 40 anos para procurar outro emprego de novo. "
Com essas coisas eu me senti pequeno e quase culpado. Eu trabalho como padre, temo demissões e não tenho família para sustentar.
É realmente difícil para mim entender esse drama pessoal, que infelizmente está a afetar cada vez mais pessoas neste período difícil da nossa sociedade.
Esse amigo disse-me quase um desafio, dizendo: "Por que isso está acontecendo? Se há um Deus ... Eu tenho que agradecer a ele? "E é difícil para mim encontrar as palavras certas e, talvez, não há muito a dizer ... Nas páginas do Evangelho não são respostas fáceis e imediatas.
 
Eu acho que, em primeiro lugar, no Evangelho encontramos uma profunda harmonia que nos faz sentir melhor, como a mensagem de Jesus está presente em que vivemos e sofremos. Na passagem deste domingo é contada "um grande trabalho à falência". A situação de vida como um pano de fundo para a ação de Jesus é a de pescadores que têm as redes vazias depois de um árduo trabalho de toda uma noite. 
ragazza triste cv As redes vazias de Pedro e seus companheiros pensam que são realmente a imagem evangélica mais perto do trabalho daqueles que hoje perdem seus empregos, como meu amigo.
Lucas descreve a situação com algumas dicas de angústia existencial e espiritual de Pedro. Entre as linhas da "Apartai-vos de mim, que eu sou um pecador", pronunciadas por Jesus a Pedro, há a sensação de fracasso na sua vida profissional. Talvez pudéssemos traduzir "Senhor, afaste-se que eu sou um fracasso e não são, e nunca será, um bom pescador."
No entanto, Jesus escolhe apenas o barco vazio de Pedro para ir e pregar, e escolhe as redes vazias de Pedro para dar um sinal miraculoso para ele e tudo. Jesus acredita em Pedro, e um desafio, para confiar mesmo se tudo parece dizer o contrário: "lançar as redes", mesmo se você não estiver pescado nada naquela noite. Jesus realmente confia em Pedro e que não quer parar naquilo que deu errado.
 
mare e barca cv

 
"Lançai as vossas redes ..." é um convite a confiar, é um incentivo para não desistir e acreditar nas possibilidades da vida e suas possibilidades. "Lançai as redes" é dirigida também a nós, e aqueles de nós que são tentados a sentar-se e perder a confiança no futuro. Jesus quer fazer um milagre no coração de Pedro cansado e companheiro: ele quer ser cheio de esperança e "rede" otimismo de vida dos primeiros discípulos.
Nós acreditamos neste milagre? Nós acreditamos que você não pode ser esmagado por falhas da vida? Acreditamos que, mesmo que as redes não são vazias e que tudo não acabou? E estamos dispostos a assumir o comando de um dos outros, o que acontece conosco? Só desta confiança mútua é desencadeada energia para evitar ser morto e continuar, apesar das limitações e falhas.
 
Referência:
Texto: (don GIOVANNI BERTI)
Tradução: Equipe do Blog Paulinas
Texto e Imagens retirados do site: http://cantalavita.com/

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

- Jovem, você se sente atraída pelo Senhor, para segui-lo mais de perto?
Entre em contato conosco: irmaspaulinas@hotmail.com

Família Paulina celebra 49 anos do falecimento da Ir. Tecla Merlo

No dia 05 de fevereiro de 2013, em que celebramos os 49 anos da morte da Venerável Ir. Tecla Merlo, nós, Irmãs Paulinas, juntamente com demais membros da Família Paulina, celebramos a missa em sua Memória. A celebração aconteceu na Capela da Casa de Retiro das Irmãs Paulinas em São Paulo e foi presidida pelo Pe. Antônio Lúcio(paulino) Confira as fotos: