quinta-feira, 30 de novembro de 2017

A VOCACIONADA PAULINA

Vocacionadas Paulinas
Com alegria e gratidão a Deus, nós, Irmãs Paulinas, acolhemos em nossa comunidade de Belo Horizonte-MG, jovens mineiras que participaram e conviveram conosco durante o fim de semana dos dias 24 á 26 de novembro, com o objetivo de ajudá-las no processo de discernimento vocacional e o projeto de Deus em suas vidas.
A convivência vocacional é um tempo de oração, encontro, partilha de vida, diálogo e escuta da vontade de Deus á luz da sua Palavra, possibilita o confronto para escolher o caminho que leva a jovem a ser feliz! Para esta experiência tivemos como tema: Vocação acertada, vida feliz! A vocacionada Paulina.
 Sabemos que o sonho de Deus é que sejamos felizes em nossa opção de vida.
Confira o testemunho das jovens vocacionada paulinas:
Ser vocacionada paulina é viver uma experiência de cada vez. É sempre estar aprendendo algo novo sobre o carisma paulino e sobre mim mesma.
Larissa Rainha (Belo Horizonte - MG)
Ser vocacionada paulina é viver o amor de Deus e cada experiência aprender coisas novas e fortalecer o espírito de fé, esperança e caridade.
Thayllane Martins (Coronel Fabriciano - MG)
Posso dizer que está última experiência na convivência com as Irmãs Paulinas foi definitiva na minha decisão. A partilha em família e a prática do carisma paulino possibilitaram o encontro comigo mesma e me fez livre!
Taiane Aparecida (Corinto - MG)
Ser vocacionada paulina é estar em constante aprendizado. Conhecer-me e conhecer essa missão de anunciar o Evangelho com a vida e os meios de comunicação.
Samara Maria (Porteirinha - MG)
Ser vocacionada Paulina é cultivar com alegria o amor em todos os corações e anunciar o Evangelho a todos por meio da comunicação.
Raphaela Andrade ( Contagem-MG)
Raphaela Andrade Contagem - MG)
Ser vocacionada paulina e sentir-se amada por um Deus tão misericordioso que se preciso fosse traçaria reinos por causa de nós.  O meu coração está em festa, pois acolho a vontade de meu Pai.
Heide Carolina (Rio Piracicaba - MG)

Ir. Silvânia Freire, fsp, Belo Horizonte, novembro de 2017.

domingo, 19 de novembro de 2017

MENSAGEM DO SANTO PADRE FRANCISCO PARA O I DIA MUNDIAL DOS POBRES

XXXIII DOMINGO DO TEMPO COMUM
(19 DE NOVEMBRO DE 2017)

«Não amemos com palavras, mas com obras»

1. «Meus filhinhos, não amemos com palavras nem com a boca, mas com obras e com verdade» (1 Jo 3, 18). Estas palavras do apóstolo João exprimem um imperativo de que nenhum cristão pode prescindir. A importância do mandamento de Jesus, transmitido pelo «discípulo amado» até aos nossos dias, aparece ainda mais acentuada ao contrapor as palavras vazias, que frequentemente se encontram na nossa boca, às obras concretas, as únicas capazes de medir verdadeiramente o que valemos. O amor não admite álibis: quem pretende amar como Jesus amou, deve assumir o seu exemplo, sobretudo quando somos chamados a amar os pobres. Aliás, é bem conhecida a forma de amar do Filho de Deus, e João recorda-a com clareza. Assenta sobre duas colunas mestras: o primeiro a amar foi Deus (cf. 1 Jo 4, 10.19); e amou dando-Se totalmente, incluindo a própria vida (cf. 1 Jo 3, 16).Um amor assim não pode ficar sem resposta. Apesar de ser dado de maneira unilateral, isto é, sem pedir nada em troca, ele abrasa de tal forma o coração, que toda e qualquer pessoa se sente levada a retribuí-lo não obstante as suas limitações e pecados. Isto é possível, se a graça de Deus, a sua caridade misericordiosa, for acolhida no nosso coração a pontos de mover a nossa vontade e os nossos afetos para o amor ao próprio Deus e ao próximo. Deste modo a misericórdia, que brota por assim dizer do coração da Trindade, pode chegar a pôr em movimento a nossa vida e gerar compaixão e obras de misericórdia em prol dos irmãos e irmãs que se encontram em necessidade.
2. «Quando um pobre invoca o Senhor, Ele atende-o» (Sl 34/33, 7). A Igreja compreendeu, desde sempre, a importância de tal invocação. Possuímos um grande testemunho já nas primeiras páginas do Atos dos Apóstolos, quando Pedro pede para se escolher sete homens «cheios do Espírito e de sabedoria» (6, 3), que assumam o serviço de assistência aos pobres. Este é, sem dúvida, um dos primeiros sinais com que a comunidade cristã se apresentou no palco do mundo: o serviço aos mais pobres. Tudo isto foi possível, por ela ter compreendido que a vida dos discípulos de Jesus se devia exprimir numa fraternidade e numa solidariedade tais, que correspondesse ao ensinamento principal do Mestre que tinha proclamado os pobres bem-aventurados e herdeiros do Reino dos céus (cf. Mt 5, 3).
«Vendiam terras e outros bens e distribuíam o dinheiro por todos, de acordo com as necessidades de cada um» (At 2, 45). Esta frase mostra, com clareza, como estava viva nos primeiros cristãos tal preocupação. O evangelista Lucas – o autor sagrado que deu mais espaço à misericórdia do que qualquer outro – não está a fazer retórica, quando descreve a prática da partilha na primeira comunidade. Antes pelo contrário, com a sua narração, pretende falar aos fiéis de todas as gerações (e, por conseguinte, também à nossa), procurando sustentá-los no seu testemunho e incentivá-los à ação concreta a favor dos mais necessitados. E o mesmo ensinamento é dado, com igual convicção, pelo apóstolo Tiago, usando expressões fortes e incisivas na sua Carta: «Ouvi, meus amados irmãos: porventura não escolheu Deus os pobres segundo o mundo para serem ricos na fé e herdeiros do Reino que prometeu aos que O amam? Mas vós desonrais o pobre. Porventura não são os ricos que vos oprimem e vos arrastam aos tribunais? (…) De que aproveita, irmãos, que alguém diga que tem fé, se não tiver obras de fé? Acaso essa fé poderá salvá-lo? Se um irmão ou uma irmã estiverem nus e precisarem de alimento quotidiano, e um de vós lhes disser: “Ide em paz, tratai de vos aquecer e matar a fome”, mas não lhes dais o que é necessário ao corpo, de que lhes aproveitará? Assim também a fé: se ela não tiver obras, está completamente morta» (2, 5-6.14-17).
3. Contudo, houve momentos em que os cristãos não escutaram profundamente este apelo, deixando-se contagiar pela mentalidade mundana. Mas o Espírito Santo não deixou de os chamar a manterem o olhar fixo no essencial. Com efeito, fez surgir homens e mulheres que, de vários modos, ofereceram a sua vida ao serviço dos pobres. Nestes dois mil anos, quantas páginas de história foram escritas por cristãos que, com toda a simplicidade e humildade, serviram os seus irmãos mais pobres, animados por uma generosa fantasia da caridade!
Dentre todos, destaca-se o exemplo de Francisco de Assis, que foi seguido por tantos outros homens e mulheres santos, ao longo dos séculos. Não se contentou com abraçar e dar esmola aos leprosos, mas decidiu ir a Gúbio para estar junto com eles. Ele mesmo identificou neste encontro a viragem da sua conversão: «Quando estava nos meus pecados, parecia-me deveras insuportável ver os leprosos. E o próprio Senhor levou-me para o meio deles e usei de misericórdia para com eles. E, ao afastar-me deles, aquilo que antes me parecia amargo converteu-se para mim em doçura da alma e do corpo» (Test 1-3: FF 110). Este testemunho mostra a força transformadora da caridade e o estilo de vida dos cristãos.
Não pensemos nos pobres apenas como destinatários duma boa obra de voluntariado, que se pratica uma vez por semana, ou, menos ainda, de gestos improvisados de boa vontade para pôr a consciência em paz. Estas experiências, embora válidas e úteis a fim de sensibilizar para as necessidades de tantos irmãos e para as injustiças que frequentemente são a sua causa, deveriam abrir a um verdadeiro encontro com os pobres e dar lugar a uma partilha que se torne estilo de vida. Na verdade, a oração, o caminho do discipulado e a conversão encontram, na caridade que se torna partilha, a prova da sua autenticidade evangélica. E deste modo de viver derivam alegria e serenidade de espírito, porque se toca com as mãos a carne de Cristo. Se realmente queremos encontrar Cristo, é preciso que toquemos o seu corpo no corpo chagado dos pobres, como resposta à comunhão sacramental recebida na Eucaristia. O Corpo de Cristo, partido na sagrada liturgia, deixa-se encontrar pela caridade partilhada no rosto e na pessoa dos irmãos e irmãs mais frágeis. Continuam a ressoar de grande atualidade estas palavras do santo bispo Crisóstomo: «Queres honrar o corpo de Cristo? Não permitas que seja desprezado nos seus membros, isto é, nos pobres que não têm que vestir, nem O honres aqui no tempo com vestes de seda, enquanto lá fora O abandonas ao frio e à nudez» (Hom. in Matthaeum, 50, 3: PG 58).
Portanto somos chamados a estender a mão aos pobres, a encontrá-los, fixá-los nos olhos, abraçá-los, para lhes fazer sentir o calor do amor que rompe o círculo da solidão. A sua mão estendida para nós é também um convite a sairmos das nossas certezas e comodidades e a reconhecermos o valor que a pobreza encerra em si mesma.
4. Não esqueçamos que, para os discípulos de Cristo, a pobreza é, antes de mais, uma vocação a seguir Jesus pobre. É um caminho atrás d’Ele e com Ele: um caminho que conduz à bem-aventurança do Reino dos céus (cf. Mt 5, 3; Lc 6, 20). Pobreza significa um coração humilde, que sabe acolher a sua condição de criatura limitada e pecadora, vencendo a tentação de omnipotência que cria em nós a ilusão de ser imortal. A pobreza é uma atitude do coração que impede de conceber como objetivo de vida e condição para a felicidade o dinheiro, a carreira e o luxo. Mais, é a pobreza que cria as condições para assumir livremente as responsabilidades pessoais e sociais, não obstante as próprias limitações, confiando na proximidade de Deus e vivendo apoiados pela sua graça. Assim entendida, a pobreza é o metro que permite avaliar o uso correto dos bens materiais e também viver de modo não egoísta nem possessivo os laços e os afetos (cf. Catecismo da Igreja Católica, n. 25-45).
Assumamos, pois, o exemplo de São Francisco, testemunha da pobreza genuína. Ele, precisamente por ter os olhos fixos em Cristo, soube reconhecê-Lo e servi-Lo nos pobres. Por conseguinte, se desejamos dar o nosso contributo eficaz para a mudança da história, gerando verdadeiro desenvolvimento, é necessário escutar o grito dos pobres e comprometermo-nos a erguê-los do seu estado de marginalização. Ao mesmo tempo recordo, aos pobres que vivem nas nossas cidades e nas nossas comunidades, para não perderem o sentido da pobreza evangélica que trazem impresso na sua vida.
5. Conhecemos a grande dificuldade que há, no mundo contemporâneo, de poder identificar claramente a pobreza. E todavia esta interpela-nos todos os dias com os seus inúmeros rostos marcados pelo sofrimento, pela marginalização, pela opressão, pela violência, pelas torturas e a prisão, pela guerra, pela privação da liberdade e da dignidade, pela ignorância e pelo analfabetismo, pela emergência sanitária e pela falta de trabalho, pelo tráfico de pessoas e pela escravidão, pelo exílio e a miséria, pela migração forçada. A pobreza tem o rosto de mulheres, homens e crianças explorados para vis interesses, espezinhados pelas lógicas perversas do poder e do dinheiro. Como é impiedoso e nunca completo o elenco que se é constrangido a elaborar à vista da pobreza, fruto da injustiça social, da miséria moral, da avidez de poucos e da indiferença generalizada!
Infelizmente, nos nossos dias, enquanto sobressai cada vez mais a riqueza descarada que se acumula nas mãos de poucos privilegiados, frequentemente acompanhada pela ilegalidade e a exploração ofensiva da dignidade humana, causa escândalo a extensão da pobreza a grandes sectores da sociedade no mundo inteiro. Perante este cenário, não se pode permanecer inerte e, menos ainda, resignado. À pobreza que inibe o espírito de iniciativa de tantos jovens, impedindo-os de encontrar um trabalho, à pobreza que anestesia o sentido de responsabilidade, induzindo a preferir a abdicação e a busca de favoritismos, à pobreza que envenena os poços da participação e restringe os espaços do profissionalismo, humilhando assim o mérito de quem trabalha e produz: a tudo isso é preciso responder com uma nova visão da vida e da sociedade.
Todos estes pobres – como gostava de dizer o Beato Paulo VI – pertencem à Igreja por «direito evangélico» (Discurso de aberturana II Sessão do Concílio Ecuménico Vaticano II, 29/IX/1963) e obrigam à opção fundamental por eles. Por isso, benditas as mãos que se abrem para acolher os pobres e socorrê-los: são mãos que levam esperança. Benditas as mãos que superam toda a barreira de cultura, religião e nacionalidade, derramando óleo de consolação nas chagas da humanidade. Benditas as mãos que se abrem sem pedir nada em troca, sem «se» nem «mas», nem «talvez»: são mãos que fazem descer sobre os irmãos a bênção de Deus.
6. No termo do Jubileu da Misericórdia, quis oferecer à Igreja o Dia Mundial dos Pobres, para que as comunidades cristãs se tornem, em todo o mundo, cada vez mais e melhor sinal concreto da caridade de Cristo pelos últimos e os mais carenciados. Quero que, aos outros Dias Mundiais instituídos pelos meus Predecessores e sendo já tradição na vida das nossas comunidades, se acrescente este, que completa o conjunto de tais Dias com um elemento requintadamente evangélico, isto é, a predileção de Jesus pelos pobres.
Convido a Igreja inteira e os homens e mulheres de boa vontade a fixar o olhar, neste dia, em todos aqueles que estendem as suas mãos invocando ajuda e pedindo a nossa solidariedade. São nossos irmãos e irmãs, criados e amados pelo único Pai celeste. Este Dia pretende estimular, em primeiro lugar, os crentes, para que reajam à cultura do descarte e do desperdício, assumindo a cultura do encontro. Ao mesmo tempo, o convite é dirigido a todos, independentemente da sua pertença religiosa, para que se abram à partilha com os pobres em todas as formas de solidariedade, como sinal concreto de fraternidade. Deus criou o céu e a terra para todos; foram os homens que, infelizmente, ergueram fronteiras, muros e recintos, traindo o dom originário destinado à humanidade sem qualquer exclusão.
7. Desejo que, na semana anterior ao Dia Mundial dos Pobres – que este ano será no dia 19 de novembro, XXXIII domingo do Tempo Comum –, as comunidades cristãs se empenhem na criação de muitos momentos de encontro e amizade, de solidariedade e ajuda concreta. Poderão ainda convidar os pobres e os voluntários para participarem, juntos, na Eucaristia deste domingo, de modo que, no domingo seguinte, a celebração da Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo resulte ainda mais autêntica. Na verdade, a realeza de Cristo aparece em todo o seu significado precisamente no Gólgota, quando o Inocente, pregado na cruz, pobre, nu e privado de tudo, encarna e revela a plenitude do amor de Deus. O seu completo abandono ao Pai, ao mesmo tempo que exprime a sua pobreza total, torna evidente a força deste Amor, que O ressuscita para uma vida nova no dia de Páscoa.
Neste domingo, se viverem no nosso bairro pobres que buscam proteção e ajuda, aproximemo-nos deles: será um momento propício para encontrar o Deus que buscamos. Como ensina a Sagrada Escritura (cf. Gn 18, 3-5; Heb 13, 2), acolhamo-los como hóspedes privilegiados à nossa mesa; poderão ser mestres, que nos ajudam a viver de maneira mais coerente a fé. Com a sua confiança e a disponibilidade para aceitar ajuda, mostram-nos, de forma sóbria e muitas vezes feliz, como é decisivo vivermos do essencial e abandonarmo-nos à providência do Pai.
8. Na base das múltiplas iniciativas concretas que se poderão realizar neste Dia, esteja sempre a oração. Não esqueçamos que o Pai Nosso é a oração dos pobres. De facto, o pedido do pão exprime o abandono a Deus nas necessidades primárias da nossa vida. Tudo o que Jesus nos ensinou com esta oração exprime e recolhe o grito de quem sofre pela precariedade da existência e a falta do necessário. Aos discípulos que Lhe pediam para os ensinar a rezar, Jesus respondeu com as palavras dos pobres que se dirigem ao único Pai, em quem todos se reconhecem como irmãos. O Pai Nosso é uma oração que se exprime no plural: o pão que se pede é «nosso», e isto implica partilha, comparticipação e responsabilidade comum. Nesta oração, todos reconhecemos a exigência de superar qualquer forma de egoísmo, para termos acesso à alegria do acolhimento recíproco.
9. Aos irmãos bispos, aos sacerdotes, aos diáconos – que, por vocação, têm a missão de apoiar os pobres –, às pessoas consagradas, às associações, aos movimentos e ao vasto mundo do voluntariado, peço que se comprometam para que, com este Dia Mundial dos Pobres, se instaure uma tradição que seja contribuição concreta para a evangelização no mundo contemporâneo.
Que este novo Dia Mundial se torne, pois, um forte apelo à nossa consciência crente, para ficarmos cada vez mais convictos de que partilhar com os pobres permite-nos compreender o Evangelho na sua verdade mais profunda. Os pobres não são um problema: são um recurso de que lançar mão para acolher e viver a essência do Evangelho.

Vaticano, Memória de Santo António de Lisboa, 13 de junho de 2017.
Franciscus

terça-feira, 14 de novembro de 2017

“Um chamado, um projeto, uma grande realização”

Com alegria, as irmãs da comunidade do Recife, receberam nos dias 11 e 12 seis jovens para última convivência vocacional deste ano. Foram elas: Gabriella Almeida, Luana Silva, Mariane Silva, Roberta Ximenes, Roseane Tenório e Karina Silva.
Ir. Sebastiana e jovens vocacionadas
O encontro proporcionou as jovens a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a vida do Fundador da Congregação das Irmãs Paulinas, Pe. Tiago Alberione, de maneira especial seu chamado vocacional que o impulsionou a “preparar-se para fazer alguma coisa pelas pessoas e pela Igreja do novo século”.
Durante o encontro as jovens também visitaram a livraria Paulinas, centro de evangelização, lugar especial, considerado verdadeira Igreja no qual se anuncia por meio dos livros, Cds, Dvds, cartazes, da vida das irmãs e dos colaboradores a mensagem da Palavra Sagrada.
Jovens vocacionadas na Paulinas Livraria de Recife
Dois dias intensos permeados de momentos oração: adoração ao Santíssimo Sacramento, momento de Vigília, oração do terço, retiro no qual as jovens foram convidadas a no silêncio perscrutar o que o próprio Senhor lhes comunicou no decorrer do encontro.
Comunidade paulina e jovens vocacionadas
A convivência se encerrou com a celebração da Santa Missa presidida pelo reitor do seminário maior da Diocese de Afogados, Pe. Airon de Lima e com a presença da família de algumas jovens.
Ir. Mery e jovens vocaciondas
“Para mim, cada encontro de convivência vocacional é um momento de graça e de alegria, pois, são momentos nos quais nossa comunidade recebe as jovens e com elas partilham a vida, a missão e o carisma paulino. Nosso desejo é, com a graça de Deus, ser um instrumento para ajudá-las a discernir a sua vocação”, testemunha Ir. Mery Sousa – Animadora vocacional da comunidade de Recife-PE.

Ir. Mery Elisabeth Sousa, fsp

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

“Por uma Igreja em saída”

Semana Missionária – Paróquia Nossa Senhora da Conceição (Maués)
            Nos dias 21 a 30 de outubro tive a graça de participar, junto com o COMISE (Comissão Missionária dos Seminaristas) da Arquidiocese de Manaus, com mais 40 missionários, da semana missionária na Diocese de Parintins, Paróquia Nossa Senhora da Conceição na cidade de Maués.  
A Paróquia atualmente atende 14 setores: Urupadi, Parauarí, Pupunhal, Alto Maués Açu, Baixo Maués Açu, Paracuni, Urariá de baixo, Trindade, Maués Mirim, Alto Apocuitaua, Médio Apocuitaua, Lago Grande, Apocuitaua Mirim e Área Indígena. Em cada setor citado se abrange de 7 a 9 comunidades que formam esses setores.

Foram 24h navegando nesses imensos rios do Amazonas até a cidade de Maués. Lá, fomos divididos por setores nas comunidades: nós de Manaus mais os missionários das comunidades de Maués. Ao todo, éramos mais de 100 missionários. E com o envio de Dom Giuliano, Bispo da Diocese de Parintins, partimos rumo às nossas comunidades.
            Nosso grupo missionário foi enviado para o Setor Parauarí. Assim, viajamos no dia 22 do mês de outubro para nosso setor confiado. Partimos com destino à comunidade chamada São João. Lá permaneceram dois missionários. Prosseguindo mais 4h de viagem, chegamos na comunidade do Mucajá, onde ficaram mais dois missionários. Lá permanecemos para celebrarmos com a comunidade e para descansar da viagem.
            Logo que amanheceu o dia, partimos rumo à comunidade Vila Nova do Maringá e Acauera. Padre Luis, vigário Paroquial e Promotor Vocacional foi destinado à comunidade Acauera e nós para a Vila Nova do Maringá.
            Enfim, chegamos em nosso destino no dia 23 a tarde, a comunidade já nos aguardava ansiosamente e fomos recebidos com cantos e festejos. Essa comunidade há quase dois anos já não recebia mais visita da Paróquia de Maués devido às distâncias e a dificuldade de navegação e por isso com muita alegria fomos recebidos pela comunidade.
              Foram cinco dias vivenciados com muita alegria e fervor missionário. Juntamente com o seminarista Ivo, visitamos todas as famílias da Vila bem como as famílias que moram do outro lado do rio. Realizamos encontros com os jovens e com as crianças das escolas da Comunidade e todas as noites nos encontrávamos no salão da Comunidade para um momento de oração, de reflexão para encerrarmos nosso dia. Na quinta-feira à noite celebramos a Palavra com a Comunidade encerrando assim nossas atividades na Vila Nova do Maringá.
No dia seguinte, sexta-feira, partimos logo após o café da manhã para a comunidade do Juma. Lá, nos encontramos com os outros missionários e com as demais comunidades para a assembleia do Setor Parauarí. Foram dois dias de formações com as lideranças das comunidades, com os catequistas e com os grupos de jovens. À noite tivemos um momento cultural com apresentações locais e momento de animação e descontração.
            No sábado, dia 28, encerramos com a Celebração Eucarística nossa assembleia e com um grande almoço festivo oferecido pela comunidade local. Após o almoço, nos despedimos das comunidades e retornamos à Paróquia de Maués. Chegando a noite na Paróquia, fomos acolhidos com muita alegria e com um jantar festivo e atividades culturais.
               E no dia 29 partimos rumo à Manaus, chegando no dia 30 a tarde. E assim encerramos nossa Semana Missionária com muita alegria e dinamismo missionário, numa Igreja em Saída vivenciando a cultura do encontro.
           O que brota em meu coração é gratidão. Mais do que ensinar e dar formações às comunidades, nós fomos ensinados e enriquecidos pelo olhar, pelo sorriso, pelo abraço e pela acolhida de cada habitante da região.
            Rezemos por essas comunidades e por todos os jovens despertados, a fim de que prossigam no caminho de Jesus, e sejam sempre mais testemunhas do amor de Deus e canais de luz a iluminar as diversas realidades a eles confiadas.

Ir. Sabrina Mosena, fsp