quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Cultura Vocacional, responsabilidade de todos - Raul Soares – MG

Irmãs, postulantes e Pe. José Miguel
Entre os dias 13 e 20 de agosto de 2017 as Irmãs Paulinas Alice Silva, Iracema Leal, Lourdes Silva, Sebastiana Schissel e Silvânia Freire e as jovens em formação Alexsandra Araujo, Jaqueline Silva e Mariana Hable realizaram uma Semana Missionária Vocacional juntamente com o Padre José Miguel, pároco no Santuário São Sebastião, na cidade de Raul Soares – MG.
Visita às famílias
A semana teve como objetivo conscientizar as comunidades do papel e da responsabilidade de todos no processo vocacional, sendo assim, contou com a seguinte programação: visita às escolas, aos idosos, doentes e ao asilo, oração da manhã, leitura orante, círculo bíblico, formação para catequistas, catequizandos e líderes das comunidades, encontro de liturgia, procissão luminosa e gincana bíblica com os jovens e um encontro vocacional.
Dinâmica com os jovens
As irmãs dizem: “Que possamos nos sentir inquietos na descoberta e vivência da nossa vocação, inspirados pela frase do Papa Francisco ‘nenhuma vocação nasce por si, nem vive para si. A vocação brota do coração de Deus e germina na terra boa do povo fiel, na experiência de amor fraterno”.
Ir. Silvânia e postulante Alexsandra


Texto e fotos: Ir. Silvânia Freire

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Especial Vocações: “Uma opção pelo Amor” - Diocese de Crato - CE

Irmã Maria Sousa de Oliveira, da Congregação das Filhas de Santa Teresa de Jesus, tem treze anos de vida religiosa. Irmã Gizele Barbosa, Filha de São Paulo (Irmãs Paulinas), tem um pouco menos no Convento. Maria dos Remédios simpatiza com as Irmãs Guanellianas e começa a dar os primeiros passos no caminho da “consagração”. O principal argumento que as três utilizam para justificar a escolha, no entanto, é comum: ser sinal de esperança para o mundo, na entrega incondicional a Deus, num serviço de amor ao Evangelho, à Igreja e ao povo.
Nesta entrevista, elas comentam sobre os desafios da vida religiosa, no contexto social e cultural em que vivemos. Confira:
Assessoria de Comunicação: Como é ser freira no mundo atual?
Irmã Maria Sousa: A essência da vida Religiosa está no sentimento do ser pessoa, viver como consagrada, para Deus, no mundo. Isso é difícil dentro dos “agitos” de uma sociedade pós-moderna? Sim e não. Sim, quando buscamos a felicidade fora de nós, desencaixada e desencarnada, quando queremos dar a resposta que o mundo quer, quando nos enchemos dos excessos do consumo, dos prazeres e futilidade impostos pela sociedade. Quem assim quer viver a Vida Religiosa Consagrada terá profundas frustrações. Mas, não é difícil quando descobrimos que o sentido da vida está para além da escolha de vida, que o sentido da escolha está na experiência profunda com Deus, na doação total e no desprendimento de tudo que pesa na bagagem da vida.
Irmã Gizele Barbosa: Se ser mulher no século XXI é um desafio, ser mulher consagrada, ainda mais. Os tempos mudaram. Com certeza, ser freira hoje não é a mesma coisa de 30, 40 anos atrás. No meu caso, posso falar da Vida Religiosa Consagrada Apostólica/Missionária e mais especificamente na ótica do meu Carisma (Comunicação), que tem raízes e natureza docente. Exige de nós muito estudo, preparação (inclusive profissional), fé, coragem. Afinal, a sociedade não aceita mais qualquer discurso sobre fé ou uma vivência religiosa devocional. É necessário uma vivência autêntica daquilo que se acredita. Por isso, as freiras de hoje precisam ser muito místicas, mas também inteligentes, “antenadas” e conscientes de que são chamadas a desempenhar um papel que é só delas, sem deixarem de serem femininas, maternais e próximas de todos (eu disse todos!). Vivemos num mundo fragmentado, individualista, consumista  e “do descartável”. Fazer opção por uma vida casta, pobre o obediente nesse contexto é algo que a muitos surpreende, pois se trata de uma opção cotidiana, que não se sustenta se não for alimentada e alicerçada por motivações sólidas: Jesus, o povo, a missão, a experiência de se sentir amada por Deus e ter no coração a necessidade de retribuir, mas com gratuidade. Por isso, repito: ser freira hoje é fazer uma opção pelo Amor. É um mistério! Deus chama e a gente responde. Agora, quem responde precisa ter presente que egoísmos e mesquinhez não podem se sobressair ao amor. Vivemos juntas e em comunidade para amar e ver esse amor brilhar na missão, nos olhos das pessoas.
Maria dos Remédios: Querer ser freira hoje é normal pra mim, porque, dependendo de qualquer escolha, sempre terá suas dificuldades. A dificuldade apenas muda de nome (risos).
Assessoria de Comunicação: E os desafios da missão?
Irmã Mª Sousa: A missão sempre teve desafios, mas quem escolhe a Vida Religiosa Consagrada escolheu por saber que é Dom e Graça de Deus, ao mesmo tempo em que é “Loucura da Cruz”, caminho de martírio, em duas dimensões, branco e vermelho. Martírio branco, é aquele que você morre um pedacinho a cada dia pelo seu próximo em busca da santidade. Acontece no silêncio do seu coração. O vermelho é aquele do enfretamento de fronteiras, da defesa de grandes causas. Por elas, acabamos doando a vida em derramamento de sangue… Mas, se foi por uma missão abraçada por amor na loucura da Cruz, se morre dizendo: “eu sou feliz”.
Irmã Gizele: Como diria Padre Zezinho, “são muitos os convidados, quase ninguém tem tempo”… Esse continua sendo um desafio. Acredito que, para muitas congregações femininas, encontrar jovens que tenham coragem de deixar todas as outras opções pela opção de seguir Jesus, como Consagrada não é fácil. O próprio contexto de mudanças exige de nós, Consagradas, uma constante atualização no que diz respeito ao compreender o ambiente em que se realiza a missão. A Evangelização nas grandes metrópoles: este é um capítulo que muita gente não quer ler. Deus também está na cidade grande e, para mim, este é um desafio enorme, não somente para a minha congregação, que utiliza os meios de comunicação, mas para toda a Igreja. A mim resta dizer: gosto de desafios, sou uma vocação de uma cidade com 1. 802. 014 habitantes (segundo o último senso). E minha congregação está lá, todos os dias, no meio, no desafio de “fazer-se um”.
Maria dos Remédios: No futuro, dependendo da nossa escolha, decididamente… Apesar de escolher uma profissão, o indivíduo tem que escolher um estado de vida
Assessoria de Comunicação: É feliz na escolha que fez? Por quê?
Irmã Mª Sousa: Sim, porque não é a escolha que me faz feliz, mas o sentido da vida que encontrei nesta escolha.
Irmã Gizele: Se sou feliz? Sim! A felicidade é diferente de satisfação, e sinto que não é pelo fato de me sentir satisfeita que continuo nessa vida, é pelo fato de me encontrar como pessoa. Poderia seguir Jesus de outro jeito? Sim, poderia! Mas viver em comunidade é algo que nem toda vocação tem, e isso me encanta. A “interculturalidade”, o ir e vir em nome de alguém. O abraçar o mundo com os pés no chão. Isso é ser religiosa hoje. Não ter fronteiras… A vida Consagrada não é uma questão de porque, é uma questão de fé. Experimento todos os dias que nada nesse mundo preenche meus vazios do que viver dessa forma. A minha congregação (Irmãs Paulinas) confirma minha vocação quando me acolhe todos os dias em seu seio. No mais, me sinto amada por Deus e quero dar a vida pelo projeto do seu Filho, com a graça do Espírito. E isso basta.
Maria dos Remédios: Nesta experiência que estou, sim, estou feliz.
Assessoria de Comunicação: Que mensagem vocês deixam às (aos) jovens que estão buscando descobrir a vocação?
Irmã Mª Sousa: Para vocês, jovens vocacionados (as), diz Dom Quintino, nosso fundador: “A Vida Religiosa é um Dom, para Igreja. E você, filha (o), é esse Dom”. Existe algo mais belo e encorajador do que saber que você é um dom na construção do Reino de Deus? Então, jovens, venham compartilhar – e partilhar – suas vidas conosco, venham dar um pouco de si, para aqueles que muito precisam de vocês; deixa tua vida ser perfume derramado, para perfumar o mundo.
Irmã Gizele: Queridas jovens, coragem faz um bem enorme pra quem está buscando se encontrar na vocação! Não tenham medo de arriscar, procurem alguém que possa ajudar a discernir e ver o que e pra onde Deus chama, vale a pena! O Espírito Santo é muito criativo e Deus não muda de assunto quando quer dizer alguma coisa. Se me arrependo? Não! Viveria cada dia novamente. Nenhuma vocação se consolida sem sofrimentos e alegrias misturadas. E isso não é contraditório, pois um vocacionado (a) é um ser humano que não se contenta com o comum, mas se dá pelo (hoje), incomum e raro: O AMOR. Coragem! Vale a pena!
Maria dos Remédios: Não tenham medo de avançar, “para águas mais profundas”. Cristo te chama e quer de você uma resposta, pois vocação é Deus chamando e não devemos desistir só porque o mundo olhar torto, com ignorância. Cristo nos chama…
Fonte: site Diocese de Crato - CE

domingo, 27 de agosto de 2017

“A alegria do Evangelho para uma Igreja em saída”

Ir. Sabrina, fsp e comunidade
Nos dias 18, 19 e 20 do mês de Agosto, partimos em missão com a Paróquia Santo Antonio – Manaus, para a Comunidade Tupé, dividida nas comunidades São João, Sant’Ana, Divino Espírito Santo, São José e Nossa Senhora Aparecida.
 Com aproximadamente 30 missionários, fomos divididos entre essas comunidades abraçando a Campanha Missionária 2017 que propõe o tema “A alegria do Evangelho para uma Igreja em saída” com o lema “juntos na missão permanente”.
Momento de oração
Na comunidade do Tatu (Divino Espírito Santo) em que fiquei juntamente com mais 15 missionários, dentre eles nossa vocacionada Darcilene, partilhei junto às pessoas daquela localidade a alegria de ser discípula missionária anunciando Jesus Cristo nas diversas realidades que encontramos.
               Realizamos visitas às famílias ribeirinhas, dando benção nas casas e convidando para a grande celebração a noite onde teríamos Celebração Eucarística e momento de partilha de vida em comunidade.
              No sábado a tarde tive a graça de viver um momento de espiritualidade junto ao povo indígena Tatuyo – Dessana, onde abençoamos as malocas, partilhamos em comunidade, rezamos, cantamos e vivenciamos um momento fraterno como irmãos, que lutam juntos por um mundo mais humano, mais justo e mais fraterno, numa Igreja em saída.
Ir. Sabrina, fsp e comunidade indígena
            No domingo, para concluirmos nossas atividades missionárias, realizamos uma Ação Social, contando com a ajuda de três voluntários profissionais da saúde, que realizaram de forma dinâmica momentos de formação sobre a importância da higienização bucal.
Ação Social junto a comunidade
            Dou graças a Deus pela linda experiência vivida neste final de semana, momento de renovar meu Sim na Vida Religiosa Consagrada, entre as Filhas de São Paulo, sendo canal de luz para estas pessoas que encontramos.

Ir. Sabrina Mosena, fsp



quinta-feira, 24 de agosto de 2017

#VidaReligiosaConsagrada #IrmãsPaulinas


ExpoCarisma

Ir. Mery, fsp e jovens universitários
Paulinas participa da ExpoCarisma promovida pelo Vicariato para a Vida Religiosa Consagrada da Arquidiocese de Olinda e Recife-PE. A exposição acontecerá de 21 a 25 de agosto na Faculdade Franssinett do Recife (FAFIRE) e contará com a exposição dos carismas de várias congregações religiosas que estão presente nesta Igreja particular. O intuito deste encontro é favorecer aos jovens universitários o conhecimento da Vida Religiosa Consagrada como uma vocação específica que está a serviço da Igreja e da sociedade.

aspirantes paulinas



quarta-feira, 23 de agosto de 2017

#VidaReligiosaConsagrada #IrmãsPaulinas


#Jovens #VocaçãoaVida

No dia 20, domingo, Ir. Mery Sousa juntamento com o cooperador Paulino Wellington Gomes se encontraram com os jovens crismandos da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima do município de Paratibe -PE. O encontro teve como objetivo refletir com os jovens o sentido da vocação a vida, bem como a apresentação das vocações específicas da Igreja como caminhos de santidade e de realização da missão de Jesus nos dias atuais!

Texto e fotos: Ir. Mery Elizabeth de Sousa

terça-feira, 22 de agosto de 2017

#VidaReligiosaConsagrada #IrmãsPaulinas


"Eis-me aqui, faça-se"


Na manhã do dia 19, sábado, aconteceu o encontro vocacional para moças e rapazes da Arquidiocese de Olinda e Recife - PE promovido pela comissão para os ministérios ordenados e vida consagrada (CMOVIC) constituído por Pe. Fábio Paz (Coordenador), Felipe (setor juventude), João Henrique (seminarista) e pelas irmãs Mery Sousa e Viviane Rodrigues. O encontro teve como objetivo favorecer aos jovens um momento de reflexão sobre mês vocacional que neste ano tem como lema: "Eis-me aqui, faça-se" Lc 1,38 escolhido pela Comissão Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Aproximadamente 40 jovens participaram do encontro. Marcaram presença ainda Dom Antônio T. Neto, pe. João Bosco (reitor do seminário maior), pe. Fábio da congregação dos padres salesianos e os Cooperadores Paulinos para o evangelho Marcos, Luciana e Rosemary. Agradecemos a presença e a participação de todos e até nosso próximo encontro que acontecerá no dia 7 de outubro.

Texto e fotos: Ir. Mery Elisabeth, fsp


domingo, 20 de agosto de 2017

Oração pela Vida Consagrada

Neste dia, Senhor, com o coração cheio de alegria, te agradecemos:
Pela presença missionária da Vida Religiosa Consagrada em nosso país
e em outras partes do mundo, sendo sinal de esperança e de paz.
Pelo esforço, dedicação e serviço das irmãs, dos irmãos
e dos sacerdotes junto aos mais pobres e sofridos.
Pelo teu grande amor e bondade de Pai e Mãe
aos teus filhos e filhas amados/as do teu coração.
Hoje queremos te pedir:
Guarda, fortalece e abençoa as famílias fazendo-as
felizes e santas em sua missão de pais e mães.
Desperta no coração dos/as jovens a alegria de servir
os irmãos e irmãs que necessitam de tua Palavra,
tua bondade e tua compaixão.
Ajuda os/as jovens a ouvir e responder
com generosidade e fidelidade ao teu chamado.
Encoraja suas decisões para que cheios/as de confiança
no teu imenso amor escutem teus apelos de amor
e respondam consagrando-se a teu serviço
na Vida Religiosa Consagrada como sacerdote, irmão e irmã.
Amém.
(Fonte: CRB, oração composta por ocasião do Ano da Vida Consagrada, 2015)

Link: http://www.irmaspaulinas.org.br/news/oracao-pela-vida-consagrada/


sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Semana Nacional da Família tem atividades nas dioceses do Brasil


 Nos 18 regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e em todas as dioceses, grupos e comunidades refletiram sobre a missão da família de ser luz para a vida em sociedade. A Semana Nacional da Família deste ano contou com diversas atividades de reflexão e de motivação para a atuação dos cristãos leigos e leigas na transformação da sociedade.
Desde sábado, acontecem missas, caminhadas, carreatas e palestras em diversas comunidades pelo Brasil. Nas programações preparadas nas dioceses, foram oferecidas palestras nas escolas e atividades com idosos e grupos de catequese de iniciação a vida cristã.

“Vimos os testemunhos e a alegria de quem se colocou a serviço indo ao encontro das famílias, e também a alegria das famílias que receberam este anúncio de viver o amor em família e em comunidade”, afirmou Khátia Stolf, coordenadora nacional da Pastoral Familiar ao lado de seu esposo, Luiz Stolf.
Foto: Arquidiocese de Teresina - PI
No Piauí, a arquidiocese de Teresina promoveu a III Romaria das Famílias ao santuário Santa Cruz dos Milagres. O evento teve a participação do assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, padre Jorge Alves Filho.
Base para as reflexões durante esta Semana é o subsídio Hora da Família, com seus encontros de reflexão que poderão ser trabalhados até sábado. Em cada um dos encontros, são propostos compromissos de atuação para evangelização das famílias. “Não basta só refletirmos, mas temos que ser agentes de transformação na sociedade atual”, reforça Khátia.
Compromisso social
“O nosso desejo é que após essa Semana Nacional da Família os nossos agentes de pastoral, da família e tantos outros, a nossa Igreja em geral, tenham se despertado para essa importância da vida social, não só eclesial, mas da contribuição que cada família pode dar no campo social, sobretudo nesse tempo em que o Brasil precisa realmente de pessoas refletindo, iluminando o caminho”, conta padre Jorge Filho.

O assessor ressalta ainda que, embora a Semana Nacional da Família seja um momento em que os agentes se dedicam a orações e reflexões em relação à família, é necessário que seja uma semana que nos desperte para a ação de cidadania: “Um desejo que deveria tornar-se realidade com a conscientização de cada um de nós e de cada família nesse papel importante na transformação social”.

E continua: “cada vez que a família restabelece seus relacionamentos e a sua vocação de ser família, ela então desenvolve na sociedade um grande e importante papel, porque a família para nós é tida como Igreja doméstica, mas para a sociedade, ela é o núcleo da sociedade. Então uma família bem vivida com a vocação bem realizada é uma família que pode realmente ser uma luz para a vida em sociedade”.
Visando a evangelização mútua das famílias na fé e no amor, a Pastoral Familiar quer que elas estejam e hajam no mundo, transformando a realidade. “Deste modo como cristão leigos e leigas no mundo assumimos o compromisso sociopolítico transformador, de ser sal e luz”, afirma o casal coordenador nacional.
A motivação é para que as famílias sejam anunciadoras de Jesus Cristo, em cada lugar e situação onde se encontram, participando de grupos bíblicos de reflexão, na política, nos conselhos de direitos, nas associações de famílias e de moradores, visando a melhoria de políticas públicas em favor das famílias, das crianças, dos jovens das mulheres e idosos.
Congresso
No próximo mês, mais de mil agentes estarão reunidos em Cuiabá (MT) para o XV Congresso Nacional da Pastoral Familiar, entre os dias 8 e 10. Padre Jorge Filho espera que o evento possa ser uma continuidade da reflexão iniciada nesta semana, “sobretudo, porque o tema da Semana Nacional da Família está ligado ao tema do congresso”. “Eu creio que este ano nós como família temos muitas possibilidades de refletirmos sobre nossa vida eclesial e social”, diz o assessor.

Fonte:http://cnbb.net.br/semana-nacional-da-familia-tem-atividades-em-todas-as-dioceses-do-brasil/



quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Semana Vocacional em Buíque-PE

Dos dias 06 a 13 de agosto de 2017 as Irmãs Paulinas Fabíola Medeiros e Viviane Rodrigues juntamente com as aspirantes Beatriz Cerqueira, Elisiane Andrade, Gabriele Eliziário e Palloma Cézar estiveram realizando uma Semana Vocacional na Paróquia São Félix de Cantalice, na cidade de Buíque-PE.
A Semana vocacional foi em clima de “Família Paulina”, pois contou com a presença das Irmãs Pastorinhas (que residem em Tupanatinga) e do pároco naquela cidade, Pe. Benevaldo Santos (do Instituto Jesus Sacerdote).


Durante toda a semana as irmãs e aspirantes desenvolveram atividades como: Visitas às escolas, às famílias dos idosos e doentes, maternidade, encontros de formação para várias pastorais e movimentos da Paróquia e participação diária no programa de Rádio da Paróquia.

Agradecemos a Jesus Mestre e Pastor por nos proporcionar uma semana tão rica de experiências que nos alimentaram na fé e no amor ao Deus da vida, que nos chama a viver a vocação paulina.



Ir. Fabíola Medeiros,fsp


sábado, 12 de agosto de 2017

#AprofundandooTemaVocação - Parte 7

A vocação à vida sacerdotal é para homens que tem a missão se serem continuadores da missão de Cristo sendo, a seu exemplo, homens consagrados a serviço do povo de Deus. A missão do sacerdote tem como inspiração a imagem de Jesus Bom Pastor que dá a vida por suas ovelhas para orientá-las, para introduzi-las e animá-las na vida de fé e de comunidade. O padre também tem a missão de denunciar as injustiças, os falsos valores para favorece a vida nas suas mais diversas dimensões.

Ir. Mery Elisabeth de Sousa, fsp


sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Irmãs paulinas, chamado e resposta

Sou Ir. Denise Barbosa Leite, nasci no Município de Santana-AP e pertenço a Congregação das Irmãs Paulinas. Resido atualmente na comunidade Paulinas de Salvador-BA.
Entendo que a vocação é um chamado de Deus a vida. Ele chama para a vida, e a pessoa, em sua liberdade, responde ao chamado para o amor e viver no amor.
Aos 24 anos, entrei na Congregação das Irmãs Paulinas, cujo carisma é a serviço do Evangelho com a comunicação.
Na congregação, descobri o encanto da vida e a beleza da vocação Paulina. Hoje, sinto amor, alegria e felicidade que não se descreve, mas se vive, porque quem realmente se entregou ao Senhor sabe que só Ele basta.
“Não fostes vós que me escolhestes, fui Eu que vos escolhi” (Jo 15,16). Foi Cristo quem me chamou a segui-lo na vida consagrada para centrar a minha existência Nele e no Evangelho, na vontade de Deus, despojando-me dos meus projetos, para pode dizer como São Paulo: “Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim” (Gl 2,20).
Sinto que a Vida Religiosa torna-se uma vida de entrega total a Deus, a serviço dos irmãos, pois a vida só tem sentido quando doada na gratuidade, no amor e na alegria. Sou grata a Deus porque ele me chamou para ser uma Irmã Paulina.
Ir. Denise Barbosa Leite, fsp

 



#AprofundandooTemaVocação - Parte 6

A vida religiosa consagrada é uma vocação para homens e mulheres que se sentem chamados a viver a radicalidade de seu batismo, isto é, pessoas que desejam dedicar toda a sua vida, seu tempo, suas energias e capacidade para viver a serviço dos irmãos, de maneira especial, aos mais necessitados. Vivendo em comunidade tem como primeira regra a vivencia do Evangelho e testemunham o amor fraterno. Propõem-se a seguir Jesus Cristo, assumindo seu modo de viver casto, pobre e obediente procurando ser livres diante dos bens materiais e, assim estar disponíveis para realizarem uma missão na Igreja e na sociedade atual segundo um carisma especifico. 

Ir. Mery Elisabeth de Sousa, fsp

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

#AprofundandooTemaVocação - Parte 5

Todo cristão leigo vive e corresponde a sua vocação sendo sinal do Cristo e do seu Evangelho no meio do mundo. O leigo pode desempenhar atividades diversas sejam elas no âmbito da educação, da política, da comunicação social, do comercio, da arte. Independente da missão que o cristão leigo vive e realiza, ele é também chamado a trilhar um caminho de desenvolvimento humano e de santificação pessoal.

Ir. Mery Elisabeth de Sousa, fsp

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

"Senhor que queres que eu faça?"


Esse foi o tema do Domingão Vocacional realizado pela Diocese de Palmares - PE. Esta indagação a Deus feita por Maria, e posteriormente, por São Francisco de Assis nunca foi tão atual, principalmente entre nós, vocacionadas.
Quando começamos o discernimento vocacional, muitas dúvidas e medos surgem na caminhada: Será que é isso que realmente Deus quer de mim? E se não der certo? E se minha família não aceitar???  Enfim, vários questionamentos que muitas vezes impede a nossa aproximação com o Mestre. A partir daí lançamos a pergunta: Senhor que queres que eu faça?
Bom, em primeiro lugar é necessário entender e aceitar que Deus é o Senhor da nossa vida. Tudo deve ser com Ele, por Ele e para Ele.
Segundo, quando dizemos: o que queres? Estamos pedindo para que Ele nos mostre Seu desejo para nossa vida. Lembrando que é o desejo de Deus, e não o nosso.
E por fim, as últimas três palavras: que eu faça. Depois que aceitamos Deus como o SENHOR de nossa vida, depois que perguntamos O QUE ELE QUER PARA NÓS, só nos resta FAZER A SUA VONTADE.
Ouvir a resposta do Altíssimo é algo muito simples, o problema é que nós dificultamos tudo e muitas vezes temos medo de ouvir a resposta.
Jovem, se nós sentimos ou já temos a certeza da nossa vocação, mas por orgulho não aceitamos a vontade d'Ele nós nunca teremos a verdadeira felicidade. Você pode tentar enganar a si mesma e aos que te cercam, mas Jesus sabe o plano para a sua vida.
Só saberás o que é amor de verdade, quando te entregares Àquele que tem para ti o amor mais puro, os sonhos mais lindos  e a morada eterna.


Alexandra Rosendo (vocacionada paulina)                        

terça-feira, 8 de agosto de 2017

#AprofundadooTemaVocação - Parte 4


É a vocação do amor que se realiza na relação entre o homem e a mulher. No amor de Deus o casal é chamado a edificar o amor conjugal para serem uma só carne e formarem família. Constituem assim, uma íntima comunidade de vida para realizarem a missão da maternidade e da paternidade onde o lar torna-se uma pequena Igreja no qual se vive, partilha e transmite os valores humanos e cristãos. A família é o berço de todas as vocações.

Ir. Mery Elisabeth de Souza, fsp

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

AprofundandooTemaVocação - Parte 3

Pelo batismo toda pessoa recebe, pela fé de seus pais e padrinhos, seu segundo chamado, o de ser cristão. A medida que o batizado cresce em estatura, graça e conhecimento da própria fé ele, aos poucos assume uma identidade que o identifica como um seguidor do próprio Cristo. Consequentemente, a pessoa é chamada a aderir à missão do seu Mestre para ser sinal do Reino e comunicação da Boa Nova do Evangelho. Cada pessoa vive e realiza a vocação cristã na família, na sociedade e na comunidade eclesial a qual pertence. O Batismo é considerado fonte de todas as vocações, porque é a partir dele que o cristão viverá uma vocação específica que pode ser: A vocação à vida matrimonial, à vocação como cristão leigo, a vocação à vida religiosa consagrada ou à vocação à vida sacerdotal.


Ir. Mery Elisabeth de Sousa, fsp 

domingo, 6 de agosto de 2017

Eu, minha família e o Padre da paróquia.

4 de Agosto, dia do padre. As lembranças que tenho de tal figura, as mais remotas, são ainda da minha infância. Eu ficava na janela, o Padre passava e nós, crianças, pedíamos a bênção. Assim aprendi com meus pais, e lá na minha terra a gente pede a “bençã” e beija a mão, viu? Não só do Padre, mas de todo mundo a quem se deve.
Mas, a minha intenção ao contar essa simples história é testemunhar o que acontece na vida de um ser humano quando, ao seu redor, este tem um sacerdote que ama sua vocação e seu povo, a quem foi enviado.
Todas as pessoas, ou quase todas as pessoas que me conhecem sabem que sou de uma família muito simples. Minha mãe começou a trabalhar na Paróquia Nossa Senhora da Glória, em Manaus, como zeladora, no ano em que nasci, já faz 28 anos. Isso fez com que eu perdesse a conta de quantas vezes saí da escola direto para a igreja, para limpar os bancos, o chão, as janelas... Cresci literalmente dentro da igreja, aquele espaço físico era (é) como se fosse minha casa, ir lá quase todos os dias dava um ar de responsabilidade, um sentido de pertença.
Quem é de Paróquia sabe, toda vez que se muda um sacerdote, é um processo, às vezes dói. Quando o padre é querido pela comunidade é mais difícil fazer tal processo de passagem de um que vai, para outro que vem.
Enfim, lembro-me quando chegou à Paróquia um sacerdote Polonês, Stanislaw é seu nome, um Padre Religioso, Palotino. Eu era criança, pouco entendia porque minha mãe chorava ao se despedir do Pároco “antigo”... Mas sabia que devia ter saudade nos motivos que envolviam suas lágrimas.
Stanislaw veio, e não demorou muito para que, recém-chegado, adentrasse como água a minha realidade familiar... Acredito que desde que nos conheceu sabia que, na nossa pobreza, éramos felizes, mas ainda assim se fez um conosco e, sei, não era uma exclusividade nossa tal proximidade. Stanislaw com seu jeito polonês de ser era um santo no meio do povo. Com seu estilo próprio, sem batina, sem luxo, de camisa e sandálias... Pisou o chão e tocou as águas da Amazônia que agora era sua.
Quando ele chegou à comunidade eu e minha irmã mais nova não éramos nem batizadas. Meus pais há anos eram casados somente no civil. Morávamos num dos lugares mais perigosos da cidade, no Beco Normando (Bairro de São Raimundo), nossa Nazaré, pode-se assim dizer, afinal “poderia vir alguma coisa boa de lá?”. Sim, poderia... Mas essa história conto depois.
Tínhamos o que comer, vestir e uma casa pobre e simples... Pra nós já estava de bom tamanho. Poderíamos ter continuado ali, daquele jeito, vivendo cada dia como já estávamos acostumados... Mas não, as coisas mudaram porque um padre diferente chegou. Este ficou ali por uns 18 anos, e digo a vocês, foram os 18 anos onde aprendi o que significa abraçar com amor uma vocação.
Fui batizada por ele aos dez anos, minha irmã Janine, aos seis. Meus pais depois de 25 anos tiveram uma casamento religioso com direito a festa e tudo. Se tivemos alguém presente em nossas vidas foi aquele homem tão trabalhador e dedicado, que acabou me influenciando de alguma forma, pois, me mostrava com a vida, que com o povo não se brinca, mas se dá força e coragem para que sejam capazes de lutar por uma vida digna. E foi assim que fez conosco. Dava conselhos, motivava, chamava atenção e nos dizia que não podíamos nos contentar em viver a vida esperando as coisas caírem do céu. Fez de nós pessoas capazes de lutar.
Com ele aprendi a celebrar o Natal na rua, a partilhar a ceia com quem não tem nada para comer naquela noite. Aprendi que se pode ser generoso sem ser boba ou ingênua... Foi por causa dele e suas motivações que conseguimos mudar de casa, construir a nossa. Passando por muitas dificuldades, de todos os tipos... Mas ele sempre ali, como um verdadeiro pastor.
Pouco conversávamos quando eu era adolescente, mas nunca esqueço de um Natal, depois de passar o dia inteiro limpando a igreja com minha mãe e deixar tudo proto para a missa da noite, ele me presenteou com um discman (gente, um discman!), e disse: “Te dou de presente, mas não vá se vangloriar!”. Não tenho mais o discman (risos), mas trago aquelas palavras comigo até hoje...
Aquele Padre nunca falou abertamente sobre vocação comigo, nunca me forçou a procurar a Vida Religiosa Consagrada, nada disse diretamente a mim, mas nos dia em que lhe pedi uma carta de recomendação pra ir para o convento, vi brilho nos seus olhos... Vi sua alegria, vi que estava feliz comigo. E só depois de quase sete anos tive o prazer de saber o que ele havia escrito: “Essa menina é o braço direito da mãe. É dedicada. Tem vocação!”.
Quando voltei à minha cidade pela primeira vez, depois de ter saído de lá, fui à missa de Ano Novo, exatamente à meia-noite. Haviam-me pedido para recitar o Salmo, subi para o lugar reservado aos leitores... e lá, ao fim da missa, ele me disse: “Te vi crescer, Gizele. Saíste daqui uma menina...” Emocionado, se virou e saiu. Senti que me queria bem e rezava por mim, mas senti mais ainda que eu saía e um amigo ficava com os meus, por isso não precisaria me preocupar.
No mais, um padre quando ama a própria vocação faz tudo como Jesus faria. Ama sem ser recompensado. Ama porque se sente feliz. Ama porque tem no coração os mesmos sentimentos do Filho. E, para com o povo, age como Jesus agiria, claro, com seus limites, mas sem nunca esquecer que está onde está para servir, e não para ser servido. Vive em sua vida um verdadeiro “lava-pés”.

Por isso sou grata, Padre Stanislaw. Nunca lhe disse isso olhando nos olhos, mas um dia, direi.


Ir. Gizele Barbosa, fsp

sábado, 5 de agosto de 2017

#AprofundandooTemaVocação - Parte 2


A Vocação a vida é o chamado que precede todos os demais. Deus em seu infinito amor modelou o homem e a mulher a sua imagem e semelhança, os chamou a vida, para que, na liberdade de filhos e herdeiros fossem continuadores de sua criação. É somente de Deus que todas as coisas e criaturas recebem o “sopro” que gera a vida, pois o nosso Deus é o Deus da vida!

O ser humano ao ter consciência de que toda a vida é dom Deus é, de maneira particular, chamado a ser co-responsável pela promoção da vida e corresponder a esse convite desenvolvendo-se na relação consigo mesmo, com os outros, com o mundo e com o próprio Deus.

Ir. Mery Elisabeth de Souza, fsp

#AprofundandooTemaVocação - Parte 1


Ao nos depararmos com a palavra VOCAÇÃO, geralmente ligamos logo essa palavra com as imagens de PADRE E FREIRA. Na verdade, o significado da palavra VOCAÇÃO é bastante amplo e tem sua origem no verbo latino: “vocare”, que significa chamar ou chamamento. No âmbito religioso trata-se de um chamado que provem da boca Daquele que tudo criou pela força de sua palavra, Deus. Portanto, compreender a vocação como um dom é reconhecer que em todas as circunstâncias Deus nos chama a viver e realizar seu projeto de amor. Vocação é dizer SIM a Deus, pela fé; descobrir o próprio lugar no mundo, na Igreja de hoje e no serviço aos irmãos.

Ir. Mery Elisabeth de Sousa, fsp