sábado, 3 de abril de 2010

Deixou tudo para comunicar Jesus!

Hoje, véspera da Ressureição de Jesus, conheça a história vocacional da Ir. Maria Bernadete Boff, alguém que vive e anuncia o Cristo morto e ressuscitado.



Ir. Bernadete é Irmã Paulina, natural de Maquiné-RS. Atualmente é diretora Geral do Apostolado da Província das Irmãs Paulinas do Brasil. Ela irá partilhar seu chamado, as dificuldades encotradas no seguimento a Jesus, seu caminho de fé e muito mais... Confira a entrevista por partes, não deixe de acompanhar na segunda-feira a continuação da entrevista.


1. Como surgiu a sua vocação?

Como adolescente eu lia muito. Além da Revista Família Cristã que chegava em casa mensalmente e alguns livros que meus pais compravam das Irmã Paulinas, quando visitavam nossa família, eu retirava semanalmente dois livros na Biblioteca paroquial. Eram livros de santos, de heróis e aventuras que o Vigário comprava das Paulinas e incentivava a leitura dos mesmos. Ao lê-los, eu me identificava com alguns santos e heróis e desejava ser como eles, para poder fazer o bem às pessoas. Às vezes, até me imaginava distante da família, em missão e isso me dava muita alegria e força interior. A fantasia ia longe, e o jovem coração também.
Depois, já na Congregação das Irmãs Paulinas, as formadoras também incentivavam muito a leitura, principalmente durante as férias. Era um prazer escolher um livro para as férias.
Daí nasceu a minha vocação, meu amor à comunicação, às pessoas. E a missão paulina, fui entendendo aos poucos, até hoje.

2. Como conheceu a Congregação?

Conheci primeiramente os frutos do trabalho da Congregação, a Revista, os livros; e também através das minhas quatro tias paulinas. Outra oportunidade foi o contato com as irmãs que passavam alguns dias de férias na casa de minha bisavó. Numa dessas férias, uma Filha de São Paulo, hoje falecida, perguntou-me à queima-roupa se eu queria ser irmã, ao que respondi imediatamente que sim. O ideal de fazer o bem já era claro em mim, porque em casa já tinha muitas oportunidades de ajudar meus pais e irmãos, mas onde e como realizar meu sonho, não sabia. Na verdade, nem desejava ser religiosa porque cultivava um ideal muito perfeito de vida religiosa e não me sentia à altura. Sentindo-me à altura ou não, ingressei na congregação no dia 25 de janeiro de 1960.

Não perca, na segunda-feira tem mais...

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