Quem a escuta falar, logo imagina que ela não é brasileira. Mas se engana, pois ela é bem brasileira, nascida no interior de São Paulo-SP, cidade Amparo. Seu sotaque é uma marca de quem passou mais da metade da vida em terras estrangeiras.
Isso mesmo! De seus 85 anos de vida, 48 ela viveu como missionária Paulina fora do Brasil.
| Ir. Silvana Candian |
Entrevistamos Ir. Silvava Candian sobre sua experiência missionária:
Ir. Silvana, onde você viveu esses 48 anos de sua vida?
Quando eu tinha 30 anos, já era irmã, fui enviada para Moçambique, então fui a Portugal para naturalizar-me portuguesa, mas não deu certo. Aí a Primeira Mestra, Ir. Tecla Merlo, pediu que eu fosse à Itália, Roma, pois havia muitos lugares que eu poderia ir. Logo fui enviada para Sydney, na Austrália, onde fiquei 10 anos. Depois fui para a Venezuela, onde fiquei 38 anos.
O que você fazia lá?
Na Austrália eu fazia muita propaganda. Ia sempre com uma irmã das Filipinas que sabia falar inglês e espanhol, pois eu não sabia nada. Essa irmã me ensinou algumas frases para que eu pudesse apresentar os livros. Em Sydney batíamos de casa em casa, oferecíamos livros e sempre deixávamos algum folhetinho. Depois comecei a ir para o interior, onde visitava escolas e colégios.
Na Venezuela, a princípio, eu ajudava nos serviços de casa; tinha sido enviada para ser cozinheira. Mas depois que as irmãs tinham uma colaboradora para cozinhar, eu passei a ir à propaganda também, e depois fiquei mais tempo na livraria. Na livraria eu era recepcionista e lá também me chamavam de “My Dear”.
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O restante da entrevista você acompanhará aqui no blog amanhã. Ir. Silvana vai nos contar sobre suas maiores dificuldades e as luzes que teve para superá-las. Não perca!

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